Uso de protetores auriculares nos cavalos do hipismo gera tendência de ‘toucas fofinhas’ para os animais.| Foto: Reprodução/Etsy CreativeSeaHrose

Tendências dentro e fora da Vila Olímpica, uma série de práticas curiosas estão sendo trazidas com a Rio-2016. Terapias alternativas, cores de cabelo diferentes e técnicas para melhorar o desempenho são algumas das ‘modas’ lançadas ou revisitadas nesta Olimpíada. Confira algumas das excentricidades e novidades do evento selecionadas pela Gazeta do Povo:

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Ventosaterapia

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O multimedalhista Michael Phelps chamou a atenção na Rio-2016 antes mesmo de entrar nas piscinas olímpicas. Logo no início do evento, o nadador americano intrigou os espectadores por conta de marcas circulares arroxeadas em seu tronco. As manchas foram identificadas como resultado de uma técnica chamada de “ventosaterapia”, que promete estimular a circulação sanguínea e aliviar dores e inflamações musculares.

Depois de Phelps, descobriu-se que outros atletas, como os ginastas americanos Alex Naddour e Chris Brooks, também são adeptos da prática.

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Manchas sobre o ombro direito de Phelps.  

Duas toucas na natação

Outra tendência da natação, o uso de duas toucas nas piscinas também chamou a atenção por conta de Michael Phelps. Antes da prova de revezamento 4x200m livre, na semana passada, o atleta foi visto tentando colocar uma segunda touca por cima da que já vestia. O adereço acabou rasgando e, para não ficar sem a ‘dupla proteção’, Phelps teve de emprestar uma touca do companheiro de equipe Conor Dwyer.

A técnica é utilizada por vários nadadores para manter os óculos firmes, e evita que as alças do equipamento se prendam ao cabelo dos competidores.

Leonardo de Deus usa duas toucas na disputa de 200m borboleta. 

Cabelo cinza... Ou seria verde?

Representante dos Estados Unidos na natação, Ryan Lochte chamou a atenção ao exibir os cabelos coloridos de cinza para a Rio-2016. Tendência capilar inclusive fora das piscinas, a cor acabou sumindo conforme as provas foram acontecendo, e o motivo seria o cloro das águas. Intencional ou não, a mudança combinou com a coloração esverdeada que a água de algumas piscinas olímpicas adquiriu na semana passada.

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Lochte aparece com os cabelos esverdeados após competir na Rio-2016.

Fitas coloridas

Vários atletas foram vistos utilizando fitas adesivas coloridas no corpo durante esta Olimpíada. Muitas vezes confundido com enfeite, o adesivo possui a função de tratar e prevenir lesões musculares e articulares sem limitar os movimentos do corpo.

Elásticas, as bandagens são chamadas de ‘Kinesio Tape’, e possuem as mais variadas cores.

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Jogadora de vôlei de praia da Rússia, Evgenia Ukolova usa Kinesio Tapes na barriga. 

Escultura ao invés de flores

Além de novidades como a medalha mais pesada da história dos Jogos Olímpicos e a primeira abertura oficial que aconteceu fora do local das provas de atletismo, o Comitê da Rio-2016 optou por não entregar os tradicionais arranjos de flores aos medalhistas dos Jogos. No lugar da lembrança floral, quem sobe ao pódio na Olimpíada ganha, além da medalha, uma escultura da marca dos Jogos Olímpicos deste ano.

A inovação acontece por conta da possibilidade da lembrança ser guardada, além de que o pódio já conta com inúmeras flores e itens da natureza brasileira.

Maratonista da Bélgica, Nafisatou Thiam posa com medalha de ouro e escultura da Rio-2016. 

Toucas fofas para cavalos

Os cavalos do hipismo da Rio-2016 seguiram a linha dos atletas praticantes da modalidade e estão utilizando adereços de cabeça. Chamados de “toucas” ou de “protetores auriculares”, os acessórios são colocados para afastar moscas e abafar o som ambiente, com o intuito de deixar os cavalos calmos e concentrados.

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Apesar de os modelos vistos na Olimpíada serem discretos, versões mais ousadas da touca, que prometem deixar o animal fofo e estiloso, começaram a aparecer para venda na internet.

O cavalo de Rodrigo Pessoa, integrante da equipe brasileira da Olimpíada de 2012, em Londres, utiliza o protetor auricular. 
Este ano toucas ‘fofinhas’ estão aparecendo em lojas online. 

Colaborou: Cecília Tümler