Depois de a seleção deixar o campo vaiada na estreia do torneio olímpico, o técnico Rogério Micale disse que os jogadores terão que encarar os torcedores como adversários caso as críticas se repitam contra o Iraque, neste domingo (7), em Brasília.
Ele afirmou que conta com o apoio dos torcedores no Mané Garrincha, mas acrescentou a equipe terá que ter “tranquilidade” se o gol não sair no início. “Se conseguirmos um gol rápido seria formidável, mas são 90 minutos e o que nos importa é ganhar, afirmou o treinador. “Se vierem as vaias, temos que levar como se fosse torcida adversária. Não podemos nos deixar levar. Não é bom, mas temos que dar o máximo”, concluiu.
Na quinta (4), a seleção empatou com a África do Sul, por 0 a 0, em Brasília. Os africanos atuaram com um jogador a menos na maioria do segundo tempo.
Apesar da decepção na estreia, Micale deixou claro que não vai mudar o esquema tático ofensivo, com apenas um volante e três atacantes. “É natural que o time evolua durante a competição. A expectativa é que aconteça isso. Precisamos fazer alguns acertos”, afirmou o treinador.
ESTREIA: Favorito ao ouro, Brasil decepciona na estreia
Micale negou que a fracassada campanha da seleção na Copa do Mundo atrapalhe o time olímpico nos Jogos do Rio. Assim como no Mundial de 2014, a seleção não tem nenhum profissional específico para preparar emocionalmente os jogadores.
“É outro grupo, outro momento. A pressão é grande não por 2014, mas pela medalha que não temos. Sabemos da ansiedade e da expectativa, nós temos também. É um momento muito importante na cabeça de todos nós. Trabalhamos para que a ansiedade não nos prejudique”, disse o treinador.
“Estamos muito fortes mentalmente, nos fortalecendo como grupo. Por mais que a gente sinta o resultado, nos fortalece como grupo e como equipe. O mais importante nesse momento é classificar para a segunda fase”, acrescentou.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”