O clássico sul-americano do basquete foi vencido pela Argentina.
Em um jogo dramático, com duas prorrogações, os brasileiros – que tiveram a vitória nas mãos – viram a festa dos argentinos na Arena Carioca 1: 111 a 107.
O resultado veio na segunda prorrogação, após empate por 85 a 85 no tempo normal – os argentinos converteram uma cesta de três pontos a dois segundos do fim para igualar o placar. No primeiro tempo extra, empate de 95 a 95, novamente após domínio dos donos da casa.
O resultado complica a situação do Brasil no grupo, em que Lituânia disparou com três vitórias e Nigéria perdeu três vezes, mas Croácia (2 vitórias-1 derrotas), Argentina (3v-1), Espanha (1v-2d) e Brasil (1v-3d). A intenção é terminar em terceiro lugar para evitar um confronto prematuro contra os EUA na fase eliminatória.
Ainda neste sábado, os espanhóis encaram os lituanos (19h) e os croatas desafiam os nigerianos (22h30). O Brasil encerra a participação contra a Nigéria, segunda-feira (15), 14h15.
Pré-jogo
Antes da partida entre Brasil e Argentina no basquete masculino na tarde deste sábado (13), os dois capitães pediram às torcidas que deixassem a animosidade de lado e torcessem com civilidade. A partida preocupa a organização da Rio-2016 pelas constantes provocações de torcedores brasileiros e argentinos na maioria das competições, o que gerou até briga em um jogo de tênis. Para evitar confusão, a Força Nacional reforçou o efetivo de policiais na Arena Carioca 1 durante a partida.
“Somos irmãos latino-americanos e contamos com vocês para celebrar o espirito olímpico”, discursou o capitão brasileiro Marcelinho Huertas.
Ao passar a palavra para o capitão argentino Luis Scola, houve vaias, que cessaram rapidamente. A torcida atendeu o pedido de Marcelinho, que fez sinal com a mão para que a torcida parasse de vaiar.
“Em nome de toda a equipe argentina, gostaria de pedir a vocês que torcessem com civilidade e muito respeito”, declarou o argentino que, junto com a outra estrela remanescente da equipe campeã olímpica em Atenas-2004 já reclamou do comportamento dos torcedores argentinos na Rio-2016. “A mim me parece uma imbecilidade trazer a rivalidade de um esporte que não é o que praticamos”, reclamou o pivô após a vitória na estreia sobre a Nigéria, quando torcedores argentinos provocaram os brasileiros com referência ao 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014.
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