Zika vírus, turbulência política, crise econômica... Os temas predominam no país e ofuscam a Olimpíada do Rio. Os Jogos começam daqui a apenas 24 dias e, para o curitibano Emanuel, campeão olímpico no vôlei de praia, é o momento de o evento esportivo ganhar os holofotes em detrimento de outros assuntos.
“É a hora de unirmos forças em torno do esporte. Temos de nos engajar na Olimpíada. Vamos mostrar para o mundo quem somos nós, como somos criativos e poderosos em momentos de dificuldade”, declarou o ex-atleta.
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Emanuel se aposentou aos 42 anos, no último mês de março. A experiência olímpica é vasta. Ele participou de cinco edições – todas desde que o vôlei de praia passou a fazer parte do evento – e conquistou três medalhas: ouro em Atenas-2004, prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008.
“Eu sou brasileiro e entendo todas as dificuldades que estamos passando em nosso país, mas também entendo quanto é importante a Olimpíada. Os Jogos são um momento de agregar pessoas, ideias e fazer com que o esporte seja o foco. Por que não podemos deixar os problemas um pouco de lado e pensar no que vai acontecer no Brasil daqui a 20 dias?”, disse.
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“O momento é complicado, mas não vai impedir a população de vivenciar da melhor forma os Jogos. A Olimpíada pode ser uma forma de combate das dificuldades”, reforçou o também curitibano Athos Schwantes que irá competir na Rio-2016.
Athos e Emanuel estão entre os 170 condutores da tocha olímpica em Curitiba. O ex-jogador de vôlei de praia vai encerrar o revezamento na capital na próxima quinta-feira (14).
Confira os pontos pelos quais a tocha olímpica passará em Curitiba:
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