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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Alison contesta até hoje a bola que definiu a derrota dele e do parceiro Emanuel na decisão do vôlei de praia de Londres-2012. De lá para cá, o jogador capixaba era questionado constantemente se na Rio-2016 conquistaria o ouro junto com o novo parceiro, Bruno Schmidt. Na madrugada desta sexta-feira (19) veio o alívio: Mamute, como é conhecido, subiu ao lugar mais alto do pódio ao vencer a dupla italiana Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0 na final na Arena de Copacabana.

Antes de ser campeão olímpico, Bruno Schmidt quase desistiu do esporte por ser “baixinho”

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“De todos os jogadores [da equipe de vôlei de praia do Brasil], eu era o mais pressionado por ser o único com medalha”, afirma o capixaba de 29 anos, referindo-se à prata de Londres.

Além do fantasma do vice na Olimpíada anterior, Alison teve de enfrentar uma cirurgia no joelho logo que se separou do paranaense Emanuel e formou dupla com Bruno Schmidt em 2014. “O Emanuel me ensinou muito nesse sentido, de acreditar em si mesmo. Por isso ele é meu irmão mais velho”, revela o capixaba sobre o paranaense, maior jogador de vôlei de praia da história, dono de uma medalha de ouro, uma de prata e uma de bronze em Jogos.

Sem descanso

Alison e Bruno Schmidt terão pouco tempo para comemorar o ouro. Enquanto estiver acontecendo a cerimônia de encerramento da Rio-2016 domingo (21), os dois estarão a caminho dos EUA onde jogam etapa do Grand Slam. “Temos que continuar jogando para ficar entre os melhores. Os atletas diferenciados são gratos pelas conquistas, mas sempre buscam evoluir. Como fazia o Emanuel”, ressaltou o campeão olímpico.

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