• Carregando...
Emanuel foi o responsável por acender a pira olímpica em Curitiba | Heuler Andrey/DiaEsportivo/Folhapress
Emanuel foi o responsável por acender a pira olímpica em Curitiba| Foto: Heuler Andrey/DiaEsportivo/Folhapress

Curitiba abraçou seu dia olímpico. A tocha da Rio-2016 percorreu as ruas da capital durante cerca de 9 horas nesta quinta-feira (14) e o que predominou foi a euforia do público.

O revezamento contou com forte esquema de segurança, mas os protestos políticos – realizados durante a manhã – foram discretos. Duas tentativas de se apagar a chama, também na parte inicial do trajeto, acabaram rapidamente abafadas pela polícia.

O que se ouviu mais durante a passagem foram aplausos e gritos de incentivo aos 169 condutores. Todos os pontos do roteiro contaram com boa presença de público. Camisas e bandeiras do Brasil predominaram.

Houve quem só precisou ir para o quintal da casa para apreciar o símbolo olímpico. Outros, porém, fizeram questão de se deslocar mais ou então escapar do trabalho por alguns minutos para não perder o evento. O revezamento passou em frente a alguns colégios e garantiu a forte presença das crianças, as mais empolgadas.

TEMPO REAL: Veja como foi a passagem da chama olímpica pela capital

Atletas, ex-atletas e anônimos; homens e mulheres; jovens e idosos. Todos tiveram seus representantes no revezamento. “Treinei muito tempo em Curitiba e poder carregar a tocha aqui foi muito bom”, comemorou a ginasta Jade Barbosa.

Outra atleta, a nadadora Alessandra Marchioro, não resistiu e chorou com a chama diante de um pontos icônicos do percurso, o Jardim Botânico.

Os Jogos do Rio começam daqui a exatas três semanas e contarão com competidores de 206 países. Em Curitiba, os ‘gringos’ também tiveram vez, como o mexicano Daniel Villagrán, medalhista de prata na luta greco-romana em Los Angeles-1984, e o sul-africano Chester Williams, único negro no elenco campeão da Copa do Mundo de Rugby de 1995.

Abdoulaye Kaba, refugiado de Guiné, fez questão de deixar sua marca. Ao receber a tocha, deu um pique e percorreu os cerca de 200 metros em apenas 30 segundos: ganhou o título de condutor mais veloz do dia.

A diversidade se uniu em torno do espírito olímpico em Curitiba. Uma prévia do que se espera da Olimpíada na capital carioca.

  • Moisés Batista abriu o revezamento no capital paranaense. Ele é campeão mundial paralímpico de natação (em 1997) e hoje atleta do rúgbi.
  • Revezamento no Largo da Ordem.
  • Protesto contra o governo interino mo MON.
  • Antes do início, sinal de que política passa ao lado.
  • Prefeito Gustavo Fruet e reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, prestigiaram revezamento na Praça Santos Andrade.
  • Fotógrafo Albari Rosa, da Gazeta do Povo, membro do time olímpico do jornal.
  • Jornalista da Gazeta do Povo, Renyere Trovão, fez o roteiro no Centro.
  • Adir Romeo, técnico da seleção de ciclismo e responsável pelo velódromo de Curitiba, pouco antes de recebe r o fogo olímpico no Jardim Botânico.
  • Nadadora Alessandra Marchioro recebeu a tocha no Jardim Botânico.
  • Moradores de rua alheios ao comboio da tocha na Praça Afonso Botelho, em frente à Arena.
  • Ethiene Franco, ginasta com duas olimpíadas, é paparicada por PMs.
  • Campeão mundial de rúgbi pela África do Sul, personagem do filme Invictus, Chester Williams recebe a tocha em Santa Felicidade.
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]