O primeiro dia da ginástica artística na Olimpíada do Rio de Janeiro registrou uma cena forte. O atleta francês Samir Ait Said fraturou a perna ao cair de maneira desequilibrada depois de um salto. Com muitas dores, ele foi atendido rapidamente pelos médicos, teve o membro imobilizado e saiu de maca do ginásio. Comovido, o público aplaudiu o francês de 26 anos. Antes do salto, Said havia participado apenas das argolas, com boa nota: 15,533. Antes dos Jogos Olímpicos de Londres, há quatro anos, ele havia lesionado a perna direita e não pôde competir.
Brasil
A seleção brasileira conseguiu minimizar os erros e fazer boas apresentações na primeira fase do classificatório para a final por equipes da ginástica masculina na Olimpíada do Rio.
O Brasil terminou a primeira etapa de disputas em segundo lugar, com 268,078 pontos. Perdeu apenas do Japão, atual campeão olímpico, que fez 268,794. Holanda ficou em terceiro, e Coreia do Sul, em quarto.
Os atletas foram embalados por uma torcida que vibrou muito, principalmente com as apresentações de Arthur Zanetti, duas vezes campeão olímpico das argolas, e Diego Hypólito, bicampeão mundial no solo.
O Brasil, que classificou a seleção completa pela primeira vez, apostou em uma equipe com atletas mais especialistas para a Rio-2016, como Hypólito, no solo, e Zanetti, nas argolas. Com isso, ficou com apenas três atletas nas paralelas, na barra fixa e no cavalo com alças.
Na disputa, os times se alternam em apresentações em todos os aparelhos. As notas obtidas definem as classificações para as finais por equipes, do individual geral e por aparelhos.
O ponto alto da disputa foi a rodada das apresentações de solo. Hypólito conseguiu 15,500 e foi decisivo para colocar o Brasil à frente do Japão na última rotação. Arthur Nory fez 15,200; Sergio Sasaki, 14,900, e Francisco Barreto, 13,433.
Hypólito, que era dúvida na equipe até os últimos dias, chorou com seu resultado e foi muito festejado.
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