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A Vila Olímpica, “cidade” que receberá os mais de 10 mil atletas no Rio, começa a sair do papel | Guilherme Rosa/ Blog do Planalto
A Vila Olímpica, “cidade” que receberá os mais de 10 mil atletas no Rio, começa a sair do papel| Foto: Guilherme Rosa/ Blog do Planalto

Com novas obras licitadas, no Complexo Esportivo de Deodoro, os custos com projetos relacionados às arenas, para os Jogos Olímpicos de 2016, passaram de R$ 5,6 bilhões para R$ 6,5 bilhões. Essa diferença de R$ 900 milhões representa uma atualização da Matriz de Responsabilidade da Olimpíada, documento que enumera as obras fundamentais para a realização do evento.

Com isso, os gastos com os Jogos de 2016 já alcançaram R$ 37,6 bilhões. Os valores estão assim distribuídos: arenas: R$ 6,5 bilhões; legado: R$ 24,1 bilhões; e investimento do Comitê Organizador da Olimpíada: R$ 7 bilhões. O orçamento previsto na candidatura brasileira era de R$ 28,8 bilhões.

"Não se trata agora de um aumento de custos. Como houve a licitação de 11 intervenções em Deodoro, as cifras foram atualizadas", disse, nesta terça-feira, no Rio, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva.

Dos 52 projetos essenciais para a Olimpíada, 15 ainda estão sem custo e prazo de início de obras definidos. Quando houver a licitação, os valores do gasto total com os Jogos vão ser alterados. "Essa mudança se dá automaticamente quando a licitação é feita. Portanto, são custos previstos", ressaltou o general.

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