Mariana Silva deu um grande passo rumo à segunda medalha do judô brasileiro nos Jogos do Rio, depois do ouro de Rafaela Silva, ao se classificar nesta terça-feira (9) para as semifinais da categoria até 63kg, com vitória emocionante sobre a israelense Yarden Gerbi.
Campeã mundial no Rio, em 2013, e medalhista de prata em Chelyabinsk-2014, Yarden era considerada favorita da luta, mas era sem contar com o apoio da torcida brasileira e a garra de Mariana.
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Leia a matéria completaO combate foi intenso e disputadíssimo, sem que nenhuma judoca conseguisse fazer a diferença no tempo regulamentar.
A decisão ficou para o ‘Golden Score’, e a torcida levou um grande susto quando Mariana foi derrubada e caiu de costas, mas não houve pontuação porque o árbitro considerou que a brasileira tinha bloqueado o ataque da israelense antes da queda.
Aliviada, a paulista de 27 anos partiu para cima e foi premiada com um yuko que levou ao delírio o público da Arena Carioca 2.
Mariana volta ao tatame à tarde, para lutar a semifinal contra a eslovena Tina Trstenjak, a parir das 15h30. Caso vença, garante ao menos a prata para o Brasil. Se perder, terá ainda a chance de disputar o bronze.
Lutas anteriores
Nas quartas, Mariana encarou a alemã de origem polonesa Martyna Trajdos, atual campeã europeia.
O combate foi truncado, com nenhuma das duas atletas conseguindo acertar na pegada.
O que fez a diferença foram as penalidades. E a brasileira levou a melhor, por levar apenas uma, contra três da adversária.
Nas quartas, a paulistana de 26 anos terá outra rival complicada pela frente, a israelense Yarden Gerbi, campeã mundial no Rio, em 2013, e medalhista de prata em Chelyabinsk-2014.
Mais cedo, Mariana estreou com vitória tranquila sobre a ganesa Szandra Szogedi, que finalizou com chave de perna.
Eliminação
Considerado uma das principais chances de medalha do judô brasileiro nos Jogos, Victor Penalber sofreu uma grande desilusão ao ser eliminado nas oitavas de final da categoria até 81 kg, com derrota por ippon para Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos.
O carioca de 26 anos nunca conseguiu se impor na luta e levou dois wazaris, o que configurou o ippon. Ele até conseguiu marcar um yuko depois do primeiro wazari, mas não foi suficiente para reverter o prejuízo, apesar dos gritos de “vamos virar, Victor!” nas arquibancadas.
Na estreia, Penalber tinha vencido com facilidade o moçambicano Marlon Acácio, por estrangulamento.
No ano passado, ele tinha sido o único brasileiro a conquistar medalha no Mundial de Astana, quando faturou o bronze.
De origem moldava, Toma também conquistou um bronze em Mundial, em 2011, em Paris, quando ainda competia pelo seu país de origem.
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