Maracanã está cercado por grades e repleto de militares antes a abertura da Rio-2016| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Logo ao chegar, o cenário impressiona. Rodeado por grades altas, com cerca de três metros de altura, o Maracanã está vestido para a Cerimônia de Abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro. Se do lado de dentro a festa terá a cara do Brasil, no entorno a paisagem é oposta.

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“Até parece guerra”, comentou um voluntário abordado pela reportagem.

E não é para menos. O evento desta sexta-feira (5) tem o maior aparato de segurança utilizado no mesmo local na história do país. O número é mantido em sigilo pela Presidência da República, mas não faltam policiais federais, militares, civis, soldados do Exército e homens da Força Nacional, além da Guarda Municipal.

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Segundo a Folha de S.Paulo, serão 3 mil homens no interior do estádio para cuidar de chefes de Estado, atletas e público. Somente com representantes estrangeiros a estimativa é de 800 policiais federais.

Também haveriam fuzileiros navais à paisana nas arquibancadas e homens da Força Nacional nos corredores. Somam-se a eles, 2,2 mil soldados no entorno do Maracanã.

Maracanã está cercado por policiais 

Os bloqueios de ruas começam a um quilômetro dali. “Nem na Copa estava assim”, diz a psicóloga Viviane Azevedo, 42 anos, que quatro horas antes do início da cerimônia passeava com a filha na pista que circunda o estádio.

“Até essa semana a sensação de insegurança era normal, os assaltos estavam acontecendo. Mas de dois dias para cá aumentou muito o número de policiais nas ruas”, continuou a carioca.

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“Está seguro até demais”, brincou o engenheiro Rodolfo Alves, 39, que veio de Campinas somente para assistir o início dos Jogos.

“Está muito seguro. Foi muito tranquilo o caminho até o estádio”, reforçou a estudante canadense Lysandre Dumberry, 21, que veio com a família para acompanhar toda a Rio-2016.

Canadenses se dizem seguros no Rio 

Jantar e precaução

O esquema de segurança não se restringe ao Maracanã. Atletas e autoridades chegarão ao local onde comboios ônibus escoltados por diversos carros de segurança. Antes, os 45 chefes de estado participarão de um jantar no Palácio do Itamaraty.

O trajeto deles até a cerimônia será monitorado por atiradores de elite posicionados em pontos estratégicos e também por helicópteros. Estados Unidos, representado pelo secretário John Kerry, e França, do presidente François Hollande serão os únicos que irão em comboios separados.

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