O técnico José Roberto Guimarães surpreendeu nesta terça-feira (10) ao definir o corte da ponteira Mari, que foi dispensada do grupo que se prepara para defender o ouro olímpico do vôlei feminino do Brasil em Londres. E o corte, segundo comunicado da Confederação Brasileira de Vôlei, foi por "questões técnicas".
Mari, que não vinha apresentando o mesmo voleibol que a consagrou como uma das melhores do País, terminou o Grand Prix, há pouco mais de uma semana, como reserva da seleção. Quando entrava em quadra, rendia pouco ao time brasileiro, que acabou vice-campeão.
A ponteira foi um dos destaques do Brasil nos Jogos de Atenas, em 2004. Mas acabou marcada pelos seguidos erros no quarto set da semifinal contra a Rússia. O time perdeu a chance de matar o jogo, foi derrotado no tie-break e depois acabou sem medalhas. Apesar do abalo nítido, Mari seguiu entre as titulares até a Olimpíada de Pequim, quando deu a volta por cima e ajudou a equipe a chegar a uma medalha de ouro inédita.
No Grand Prix deste ano, ela foi testada como oposta pelo técnico José Roberto Guimarães, mas não rendeu o esperado e acabou relegada ao banco. A jogadora, que estava na Unilever há duas temporadas, acertou recentemente sua transferência para o Fenerbahce, da Turquia.
Sem Mari, o Brasil segue treinando em Saquarema com 14 atletas. O técnico Zé Roberto Guimarães ainda precisa fazer dois cortes no grupo que tem as levantadoras Fernandinha e Dani Lins, as opostos Sheilla e Tandara, as centrais Adenízia, Thaisa e Fabiana, as ponteiras Paula Pequeno, Fernanda Garay, Jaqueline, Natália e Sassá, e as líberos Camila Brait e Fabi.
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