| Foto: MARTIN BUREAU/AFP

A história contada pelo nadador norte-americano Ryan Lochte sobre um suposto assalto que sofreu no último domingo (14), no Rio de Janeiro, já havia despertado a desconfiança da polícia brasileira. Agora, uma mudança na versão do medalhista olímpico deve acalorar ainda mais o debate.

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Em entrevista à rede de tevê NBC, dos Estados Unidos, o nadador de 32 anos disse que o assalto não ocorreu quando voltavam de táxi para a Vila Olímpica, como haviam anunciado anteriormente, mas em um posto de gasolina.

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Aos jornalistas, Lochte explicou que ele e três outros atletas foram ao banheiro do posto e, quando voltaram ao táxi, homens armados com pistola e usando distintivo da polícia fizeram a abordagem. Ele também afirmou que não teve uma arma apontada para a cabeça, ao contrário do que diziam as informações iniciais.

Um dos pontos que mais desperta a desconfiança na Justiça brasileira é o fato de um vídeo mostrar os atletas entrando tranquilamente na Vila Olímpica na mesma madrugada, aparentemente sem nenhuma preocupação.

Na quarta-feira, a juíza Keyla Blank pediu a busca e apreensão do passaporte dos norte-americanos para investigar a história. Dois atletas envolvidos no caso, Jack Conger e Gunnar Bentz, foram retirados do avião pela Polícia Federal no mesmo dia. Lochte, no entanto, já havia voltado para seu país na segunda-feira.