A vida de Gunnar Bentz e Jack Conger, dois dos nadadores envolvidos no falso assalto comunicado pelo medalhista Ryan Lochte, não está fácil. Chamados para prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (18), eles foram hostilizados pelo público na saída da Delegacia Especial de Apoio ao Turista com vaias e gritos de "mentirosos”.
De acordo com o portal UOL, algumas das pessoas queriam um pedido de desculpas dos atletas, que estavam no Brasil para participar dos Jogos Olímpicos do Rio.
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Leia a matéria completaOs atletas foram retirados do voo que os levaria para os Estados Unidos na noite de quarta-feira (17). De acordo com a polícia carioca, os nadadores confirmaram que o assalto foi inventado por Lotche, que já está em solo norte-americano.
O caso
O grupo deixou a Casa da França, na Lagoa, zona sul do Rio, por volta das 5h45 da manhã. No caminho para o alojamento, o táxi em que eles estavam parou num posto de gasolina para que um dos atletas fosse ao banheiro.
De acordo com a investigação da Polícia do Rio, um dos nadadores danificou uma porta da loja de conveniência do posto. Houve então uma discussão com os funcionários e seguranças do local. Policiais militares foram acionados para tentar solucionar confusão.
A reportagem esteve no local nesta quinta-feira (18) e entrevistou o dono do estabelecimento comercial, que pediu para não ser identificado. Ele afirma que os americanos “não entraram no banheiro. Começaram a urinar no jardim e na parede na lateral da loja”.
Câmeras de segurança do posto gravaram o ocorrido. As imagens foram exibidas pela TV Globo.
‘Garotos’
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio declarou que não vai pedir que os nadadores peçam desculpas pelos incidentes. “Nenhuma desculpa é necessária”, disse Mario de Andrada, diretor de Comunicação do Rio-2016. “Esses garotos vieram se divertir, competiram sob enorme pressão. Existe uma investigação. Vamos dar um tempo para esses garotos. São atletas magníficos. Lochte é um dos maiores do mundo”, disse Andrada.
“Podem errar. Mas a vida segue. Eles fizeram um erro. Mas a vida segue”, acrescentou o dirigente.
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