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Flávia Saraiva: papel fundamental no time brasileiro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Flávia Saraiva: papel fundamental no time brasileiro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

As meninas do Brasil lutam por um resultado histórico na ginástica artística na tarde desta terça-feira (8), em um dos principais eventos do dia. O time nacional disputa a final por equipes, a partir das 16h, em busca da primeira medalha entre as mulheres na modalidade. A única conquista olímpica do país foi no masculino, com Arthur Zanetti nas argolas, em Londres-2012.

Agenda Olímpica: veja os principais eventos desta terça-feira (9)

15h30 - Basquete Masculino

O Brasil encara a forte Espanha em busca de recuperação após derrota para a Lituânia na estreia.

10 horas - Judô

O Brasil tenta sua segunda medalha. Victor Penalber e Mariana Silva, na categoria meio-médio, vão ao tatame. Fases e finais serão realizadas ao longo do dia

21 horas - Futebol Feminino

Se o masculino não encanta, as meninas do Brasil enchem os olhos. Contra a África do Sul, Marta e companhia têm a chance de fechar a fase de grupo com 100% de aproveitamento.

22 horas - Natação

Michael Phelps pode conquistar mais uma medalha olímpica, a sua 24ª, na final dos 200m borboleta. Dois brasileiros buscam lugar nas finais: Leonardo de Deus e Kaio Márcio de Almeida.

Ao alcançar uma posição entre as oito melhores, as brasileiras já igualaram a melhor campanha da equipe feminina em Jogos, registrada em Pequim-2008 (8º lugar). Na Grã-Bretanha, há quatro anos, um decepcionante 12º e último lugar.

PROGRAME-SE: veja o calendário e os destaques desta terça-feira (9) na Olimpíada

Integram o time brasileiro Daniele Hypólito, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva. E são justamente as duas últimas, as caçulas do time, que prometem liderar a equipe tecnicamente em busca do pódio.

FOTOS: veja imagens da caçula Flávia Saraiva em ação

Nas classificatórias, Rebeca, 17 anos, e Flávia, 16, conseguiram as melhores notas para o Brasil. Não à toa, foram as únicas que garantiram vagas também em finais individuais. No entanto, segurar os nervos às vésperas da final é o desafio para as duas. E aí as mais experientes ganham papel fundamental.

Jade, 25 anos, está em sua segunda Olimpíada. Daniele, 31, na quinta. “No sábado à noite [dia que antecedeu as classificatórias] na Vila, a Flávia não parava quieta no quarto. Estava muito ansiosa. Achei que teria de prender ela na cama”, contou Jade.

Flavinha, de apenas 1,33m e 32 kg, é a xodó da equipe e da torcida. Principal revelação da ginástica brasileira, ela é forte candidata à medalha na trave – a final será na próxima segunda (15). Hypólito acredita que as mais novas não vão sentir a pressão.

Como funciona a final

Os times vão passar por quatro exercícios: solo, trave, salto sobre o cavalo e barras assimétricas. As oito equipes finalistas possuem cinco ginastas, no entanto apenas quatro competem por aparelho. A escolha de quem fica fora em cada ponto é do país. Além disso, a menor nota do time em cada exercício é descartada. Quem somar mais pontos após todo o revezamento leva o ouro.

“O grupo inteiro está muito feliz, emocionado. Vai ser a finalização de um ciclo olímpico. Mas temos que nos concentrar para ajudar o Brasil. Trabalhamos muito para esse momento. Vamos vir com tudo para esta final e vamos vir fortes”, crava a ginasta.

A disputa real das meninas brasileiras é pelo bronze. O ouro é praticamente certo para os Estados Unidos, que terminaram a fase classificatória com 185.238 pontos contra 175.279 da China, outra favoritíssima à medalha. O Brasil, quinto nas eliminatórias ficou perto de Rússia e Grã-Bretanha – diferença de apenas 1.225 pontos. Entre os três países deverá sair o medalhista de bronze.

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