Para o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, a Olimpíada no Rio foi icônica. Em entrevista coletiva para fazer um balanço sobre o evento na manhã deste sábado (20), o cartola afirmou que faria de novo os Jogos na cidade.
Antes de as competições começarem, Bach deu declarações fortes sobre a organização, dizendo que se tratava de um “momento muito difícil”, por problemas inesperados que apareceram, em um país que convive com “crises política e econômica sem precedentes”.
O Comitê Rio-2016 ainda não sabe exatamente quanto vai precisar para fechar as contas.
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Os governos federal e municipal já declararam que repassarão, em forma de patrocínio e convênio, R$ 250 milhões para a Paraolimpíada, que começa em 7 de setembro.
Sobre esse assunto, Bach não quis comentar. Questionado sobre gastos extras e injeção de dinheiro público, ele manteve o discurso de que o orçamento foi mantido e que a Olimpíada foi feita com verba privada.
Apesar dos elogios, tanto para a organização quanto para o nível das competições, o presidente do COI reconheceu incidentes e disse que são reflexo da realidade.
“Acho que viram a partir das imagens que passamos que estes foram e ainda são Jogos icônicos em vários aspectos. A gente viu atletas que já eram ícones e que se fortaleceram ainda mais, como [Usain] Bolt e [Michael] Phelps e outros que se tornaram ícones aqui”, afirmou Bach.
“Sim [faria de novo no Rio]. Acho que tudo que descrevi prova que são Jogos icônicos. Os Jogos não estão dentro de uma bolha, eles estão dentro de uma cidade que tem problemas sociais, problemas que vão continuar depois dos Jogos. Os Jogos ficaram dentro da realidade, enfrentando esses desafios”, completou.
Antes da Olimpíada, o dirigente havia dito que não queria nunca mais passar por uma situação como a que passou no Rio, na véspera da abertura, em relação aos problemas de organização.
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