Relação dos dez maiores “micos” dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro:
1. Ryan Lochte
Ryan Lochte encarna tudo o que o mundo odeia nos americanos”. A declaração do New York Post sobre um de seus compatriotas é dura e direta. O crime do nadador: invertar um falso assalto após ser repreendido por vandalizar um posto de gasolina quando estava bêbado. Apesar de suas medalhas olímpicas, o bad boy da natação americana pagou um dos maiores micos destes Jogos.
2. Yuri van Gelder
O ginasta holandês Yuri van Gelder também abusou da bebida e após abandonar a Vila Olímpica para comemorar sua classificação para a final das argolas no torneio de ginástica artística foi excluído da delegação, sem poder disputar uma medalha.
3. Justin Gatlin
Com os atletas russos considerados coletivamente persona non grata no Rio devido ao escândalo de doping de Estado, a presença na pista do Engenhão de Justin Gatlin, suspenso duas vezes por doping, não foi algo natural. Vaiado pelo público antes de conquistar a prata nos 100 m, foi eliminado nas semifinais dos 200 m e desclassificado na final do 4x100 m.
4. Sonny Bill Williams
Sonny Bill Williams tinha tudo para ser a estrela do primeiro torneio olímpico de Rugby Seven, mas abandonou a primeira partida da Nova Zelândia, contra o Japão, vítima de uma ruptura parcial do tendão de Aquiles. Os “All Blacks” também tiveram um caminho escuro e acabaram caindo nas quartas de final contra os campeões olímpicos de Fiji.
5. Hope Solo
A melhor goleira do mundo não sabe perder. Após a eliminação dos Estados Unidos nas quartas de final do futebol feminino, Hope Solo chamou as suecas, que venceram na decisão por pênaltis, de “bando de covardes”, em alusão ao esquema defensivo das adversárias. A goleira já era alvo da torcida brasileira por postar uma foto com medidas preventivas contra o mosquito transmissor da zika.
6. Ginástica chinesa
A ginástica chinesa não obteve uma medalha de ouro sequer nos Jogos do Rio. Há quatro anos, em Londres, os ginastas chineses conquistaram quatro títulos, entre eles o concurso geral por equipes. No Rio, como no Mundial de 2015, foram destronados pelo Japão, do “rei Kohei Uchimura”.
7. Patrick Hickey
De um hotel de luxo na Barra da Tijuca para uma penitenciária em Bangu. O irlandês Patrick Hickey, presidente dos Comitês Olímpicos Europeus e membro do Comitê Olímpico Internacional foi detido na madrugada do dia 17 de agosto sob suspeita de integrar uma rede de venda ilegal de ingressos para os Jogos do Rio. Outros três irlandeses - Kevin Kilty, Dermot Henihen e Stephen Martin - foram proibidos de sair do país e deverão depor sobre o caso nesta terça-feira.
8. Yelena Isinbayeva
“Não aceitarei jamais minha suspensão. Não vou esquecer isto. Só posso dizer que quem vencer (...) será por minha ausência”, declarou a bicampeã olímpica do salto com vara após sua exclusão dos Jogos do Rio. A russa foi uma das principais vítimas da exclusão de seu país dos Jogos pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), na sequência das revelações da Agência Mundial Anti-Doping (WADA) sobre o doping generalizado no atletismo russo.
9. Benoît Paire
O francês Benoît Paire ficou com o prêmio de ingrato após ser eliminado na segunda rodada do torneio de simples do tênis nos Jogos do Rio. Excluído da equipe francesa por ignorar o regulamento, abriu o verbo: “agora já sei como são as Olimpíadas e fico contente em partir”.
10. Doping de Peso
Vários atletas foram pegos no controle antidoping dos Jogos, a metade levantadores de peso: o cipriota Antonis Martasides, os poloneses Tomasz e Adrian Zielinski, a taiwanesa Lin Tzu-chi, o quirguiz Izzat Artykov e o mongol Chagnaadorj Usukhbayar. Some-se a isto o fato de que a Bulgária, potência na disciplina, foi excluída dos Jogos do Rio, assim como oito russos envolvidos no escândalo de doping generalizado na Rússia.
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