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Serginho, do vôlei, nasceu em Diamante do Norte, no Paraná. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Serginho, do vôlei, nasceu em Diamante do Norte, no Paraná.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Paraná levou uma delegação recorde de 33 atletas para a Rio-2016, no entanto conseguiu menos medalhas do que nas três Olimpíadas anteriores. Na capital carioca, os competidores nascidos ou radicados no estado somaram cinco pódios: três ouros (Zeca no futebol; Serginho e Lipe no vôlei), uma prata (Ágatha no vôlei de praia) e um bronze (Rafael Silva no judô).

Em Londres-2012, foram oito pódios para os paranaenses. Em Pequim-2008, dez conquistas, um recorde. Já em Atenas-2004, sete medalhas foram registradas.

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O número menor registrado nos Jogos encerrados neste domingo (21) reflete eliminações precoces do Brasil em algumas modalidades coletivas, de onde costumam vir quase todas as medalhas do estado.

A seleção feminina de futebol perdeu a disputa do bronze. Depois de dois ouros consecutivos, as meninas do vôlei caíram já nas quartas de final no Rio, mesma fase em que foram eliminadas as mulheres do handebol, também cotadas ao pódio. O time feminino de basquete se despediu da Olimpíada ainda na primeira fase com cinco derrotas. Cada uma dessas equipes tinha, pelo menos, uma jogadora paranaense.

Nas disputas individuais, a grande maioria dos atletas do Paraná não passou da fase classificatória. No atletismo, por exemplo, os cinco representantes locais estiveram envolvidos em sete provas. Ninguém passou para semifinal ou final.

As vitórias

Zeca, de Paranavaí, alcançou um ouro histórico. O lateral dos Santos foi titular em toda a Olimpíada e alcançou o inédito título olímpico tão perseguido no futebol.

O currículo do líbero Serginho, do vôlei, é o mais impressionante. Nascido em Diamante do Norte, chegou à quarta medalha olímpica neste domingo, o segundo ouro que se soma a duas pratas que já tinha. O curitibano Lipe também foi peça fundamental no time de Bernardinho e garantiu o primeiro ouro da carreira.

Nas areias, a paranaense Ágatha atuou ao lado da carioca Bárbara. A principal aposta do país era em Larissa/Talita, mas foi a dupla da paranaense que alcançou a decisão.

“Não tem como não comemorar. Chegar a uma Olimpíada já é muito difícil. Alcançar uma final então é demais”, celebrou a jogadora natural de Curitiba, mas radicada em Paranaguá.

Nos tatames, Rafael Baby, de Rolândia, repetiu o bronze de Londres-2012 e se tornou o primeiro paranaense a ter duas medalhas olímpicas na carreira em uma modalidade individual.

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