A Polícia do Rio concluiu a investigação sobre o suposto assalto a quatro nadadores americanos, entre eles, o campeão do revezamento 4x200 por equipes, Ryan Lochte. Os policiais acreditam– conforme reportagem da Folhapress – que os atletas se envolveram em uma briga quando retornavam à Vila Olímpica, na manhã de domingo (14), e que não houve um assalto.
Segundo o jornal O Globo, os nadadores que ainda estão no Brasil, Gunnar Bentz e Jack Conger, confirmaram que não houve crime.
O caso
O grupo deixou a Casa da França, na Lagoa, zona sul do Rio, por volta das 5h45 da manhã. No caminho para o alojamento, o táxi em que eles estavam parou num posto de gasolina para que um dos atletas fosse ao banheiro.
De acordo com a investigação da Polícia do Rio, um dos nadadores danificou uma porta da loja de conveniência do posto. Houve então uma discussão com os funcionários e seguranças do local. Policiais militares foram acionados para tentar solucionar confusão.
A reportagem esteve no local nesta quinta-feira (18) e entrevistou o dono do estabelecimento comercial, que pediu para não ser identificado. Ele afirma que os americanos “não entraram no banheiro. Começaram a urinar no jardim e na parede na lateral da loja”.
Câmeras de segurança do posto gravaram o ocorrido. As imagens foram exibidas pela TV Globo.
‘Garotos’
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio declarou que não vai pedir que os nadadores peçam desculpas pelos incidentes. “Nenhuma desculpa é necessária”, disse Mario de Andrada, diretor de Comunicação do Rio-2016. “Esses garotos vieram se divertir, competiram sob enorme pressão. Existe uma investigação. Vamos dar um tempo para esses garotos. São atletas magníficos. Lochte é um dos maiores do mundo”, disse Andrada. “Podem errar. Mas a vida segue. Eles fizeram um erro. Mas a vida segue”, acrescentou o dirigente.
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