O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, não acredita que os atletas se recusem a participar dos Jogos Olímpicos Rio-2016, por causa da epidemia do víruz zika no Brasil. .“Não penso que isto possa acontecer, porque foram adotadas as medidas, porque o Brasil está determinado, pois ainda restam seis meses para resolver o problema”, enfatiza o dirigente.
Bach expressou confiança nos preparativos para a Olimpíada, mesmo com o alerta de emergência mundial da Organização Mundial de Saúde (OMS) para os casos da doença, em especial no Brasil.
“Nós saudamos a decisão da OMS, pois permitirá aumentar ainda mais as precauções contra o vírus e proporcionar mais recursos para lutar contra ele”, disse Bach durante uma visita a Los Angeles, uma das quatro cidades que disputam o direito de receber os Jogos Olímpicos de 2024.
“Estamos em estreito contato com a OMS, estamos em contato com todos os comitês olímpicos nacionais, que por sua vez estão em contato com as autoridades de saúde do país. Não há proibição de viagens, também é necessário observar que os Jogos Olímpicos no Brasil serão celebrados no inverno, temporada que não é o período preferido de reprodução dos mosquitos”, completou o presidente do COI.
“Tudo isto nos deixam com muita confiança: quando os Jogos começarem no Rio, as condições serão boas para os atletas e os espectadores”, disse.
A OMS classificou o vírus zika como uma “emergência de saúde pública de alcance mundial”.
Bach descartou a hipótese de que os atletas se recusem a participar das Olimpíadas no Rio pelo vírus zika.“Não penso que isto possa acontecer, porque foram adotadas as medidas, porque o Brasil está determinado, pois ainda restam seis meses para resolver o problema”.
Precaução
A delegação da Austrália é uma das primeiras a se precaver para a Olimpíada do Rio. Para tentar diminuir os riscos de sua delegação ser acometida pelo vírus zika, o Comitê Olímpico da Austrália anunciou nesta segunda-feira (1º) parceria com uma empresa de repelentes para os Jogos do Rio-2016. A Bushman, empresa australiana, vai prover cerca de mil repelentes para atletas e oficiais do país trazerem para o Brasil.