O Comitê Olímpico do Quênia (NOCK, da sigla em inglês) recuou da possibilidade de não trazer seus atletas para os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, por causa do surto de vírus zika que assola o Brasil. Em nota, o NOCK descartou a declaração de seu presidente, Kipchoge Keino, que afirmou ao jornal The Standard que se a situação do vírus zika fosse grave no Brasil o país não participaria da disputa.
O chefe da equipe olímpica do Quênia, Arap Soi, negou qualquer ameaça de boicote à Olimpíada. “Nós garantimos a todos que estamos nos preparando para o Rio-2016 como planejado”, afirmou Arap Soi, em entrevista à agência Associated Press.
De acordo com o queniano, comentários feitos anteriormente pelo presidente do Comitê Olímpico do Quênia foram tirados do contexto. Arap Soi disse que o Quênia está em contato regular com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e não foi dado nenhum conselho para não viajar para o Brasil.
Antes do Quênia, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc, da sigla em inglês), também desmentiu com um pequeno comunicado que esteja estimulando seus atletas a não participarem dos Jogos Rio-2016 por causa do vírus zika.
“As notícias que indicam que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos aconselhou seus atletas a reconsiderarem sua participação nas Olimpíadas do Rio, devido ao vírus Zika são 100% inexatas”, disse o porta-voz do Usoc, Patrick Sandusky
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