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Segurança foi um dos problemas admitidos pelo comitê organizador da Rio 2016. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Segurança foi um dos problemas admitidos pelo comitê organizador da Rio 2016.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A dois dias da Olimpíada, o Comitê Rio-2016 admitiu que há muitos problemas a serem resolvidos. De trânsito até segurança, passando até mesmo pelo visual das instalações, ainda incompleto, até a extrema dificuldade financeira.

Foram esses os pontos mais marcantes das respostas que os dirigentes do Comitê foram obrigados a dar em reunião do Comitê Olímpico Internacional (COI), preenchendo um cenário preocupante.

A apresentação do relatório de organização foi cheio de perguntas de membros do COI, questionando e criticando a Rio 2016 por atrasos diversos.

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De acordo com o CEO do comitê, Sidney Levi, são três os pontos mais desafiadores do momento: o trânsito, a questão de segurança e o orçamento.

O executivo falou rapidamente com a imprensa, protagonizando cenas constrangedoras. Ele desceu as escadas rolantes do hotel onde o evento acontecia, fugindo da imprensa, repetindo por várias vezes a frase “me salve”, direcionada ao diretor de comunicação da entidade, Mario Andrada. Levi só parou quando Andrada pediu para que ele conversasse calmamente com os repórteres.

Ele apenas respondeu sobre os desafios mais importantes a serem resolvidos, mas assim que perguntado sobre finanças, novamente saiu correndo, da mesma forma.

A crítica mais dura foi feita pelo Pierre-Olivier Beckers, membro do COI. Ele atacou a organização do transporte da cidade do Rio de Janeiro, comentando os atrasos sofridos por atletas.

“Filas muito, muito, muito longas tem se formado, com espera de até 45 minutos e nem começamos o evento. Isso poderá criar muita frustração”, afirmou.

“Há muito tempo perdido, deixando atletas e treinadores nervosos. Eles precisam chegar na hora para treinos e eventos”, completou.

Outro a falar foi Denis Oswald: “Tivemos muitas dificuldades para ter acesso aos locais. O trânsito é muito ruim. Vocês tem alguma medida ainda para solucionar isso?”

“Apenas 15% dos cartazes e sinais estão instalados”, disse Camiel Eurlings, que perguntou: “Quando é que isso vai ser completado?”

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