Funcionárias passam horas em pé, sem cobertura e até oito horas sem comida em Deodoro, espaço olímpico.| Foto: /(Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho e Emprego)

De acordo com números levantados pelo Ministério do Trabalho, há cerca de 6,5 mil trabalhadores em situação irregular nos Jogos Olímpicos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11).

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Os problemas encontrados até aqui foram jornada de trabalho excessiva, local inadequado para alimentação, falta de pausa para refeições e descanso e ausência de registro de ponto.

Segundo o setor de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro (SRTE/RJ), os trabalhadores estavam a serviço de duas empresas de alimentação, que fornecem a maior parte das refeições servidas no evento.

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A primeira medida adotada pelo Ministério do Trabalho foi cobrar a regularização das condições de trabalho. Entre as exigências feitas estão o acesso dos funcionários a refeitórios, a disponibilidade de água em local de fácil acesso, o fornecimento de alimentação adequada duas vezes ao dia e jornada de oito horas diárias de trabalho, com no máximo mais duas horas extras.

O Ministério do Trabalho infirmou que o próximo passo será autuar os empregadores.

O Comitê Rio 2016 informou que tem “uma colaboração com o Ministério do Trabalho” e que está “sempre pronto” para fornecer documentos pedidos pelo ministério.

“Estamos cientes, sabemos que a maioria das notificações diz respeito a terceirizados. Acompanhamos de perto a apresentação das documentações necessárias e eventuais correções de problemas por parte deles. Sobre as questões relativas ao Comitê Rio 2016, temos apresentado e continuaremos a apresentar as explicações e documentações solicitadas dentro dos prazos”, disse o Comitê.