A um ano da Olimpíada, cuja cerimônia de abertura será 5 de agosto de 2016, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), garante que as obras das arenas, que consomem, somente dos cofres do muncípio, R$ 690 milhões do orçamento total de R$ 38,2 bilhões dos Jogos, estão em dia. A ponto de não entregar algumas delas com antecedência para evitar custos com manutenção.
Nesta quarta-feira (5), Paes, junto com o presidente do Comitê Organizador da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, apresentou números do ritmo das obras no Parque Olímpico da Barra da Tijuca e no Parque de Deodoro. O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, não compareceu à cerimônia no Parque Olímpico para poder descansar por ter feito uma longa viagem de avião de 21 horas de Kuala Lumpur até o Rio. No fim da tarde, Bach se encontra com a presidente Dilma Roussef.
LEGADO: Rio-2016 tira lições do desperdício da Copa do Mundo e do Pan-2007
Coração da Rio-2016, o Parque Olímpico da Barra, na zona oeste da cidade, está 82% concluído. A previsão de entrega é no segundo semestre do ano que vem. A construção do velódromo, onde serão disputadas provas de ciclismo e que mais preocupava a organização, entrou agora em um ritmo adequado, com 61% da obra concluída, segundo o prefeito.
O velódromo volta a ficar no prazo. É a estrutura que não preocupa tanto, porque é o menor estádio do parque, com 5 mil lugares.
Já a Arena do Futuro, que receberá a disputa do handebol e será desmontada após os Jogos para se transformar em quatro escolas com 16 salas para atender 500 alunos cada, fica pronta mês que vem. “A gente não quer terminar antes a Arena do Futuro porque tem o custo da manutenção após a conclusão”, explica o prefeito.
PROGRAMAÇÃO: Confira o calendário dia a dia da Rio-2016
A mais evoluída de todas as instalações para a Olimpíada é o campo de golfe. A área, que também é na Barra da Tijuca, mas fora do Parque Olímpico, receberá pela primeira a disputa da modalidade e está 98% pronta. “Falta apenas o plantio da grama, que depende da estação do ano”, argumenta o prefeito do Rio.
Sobre o fato de as obras estarem dentro do cronograma, Paes afirma que assim como as competições têm um tempo específico para serem disputadas, as obras também devem seguir essa regra. O que no Brasil, segundo o prefeito, não é uma regra. “O que estamos fazendo aqui é um milagre literalmente pela dificuldade”, considera.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião