A derrota do francês Renaud Lavillenie para o brasileiro Thiago Braz na final do salto com vara da Rio-2016 segue repercutindo. Depois de o recordista mundial e campeão olímpico em Londres-2012 comparar a torcida do Rio com a da Alemanha nazista por causa das vaias contra ele, o técnico do saltador aumentou a polêmica.
Thiago Braz revela animosidade com o vice francês: “Não fala comigo há um ano”
Leia a matéria completaPhillipe d’Encausse sugeriu, em entrevista ao jornal fracês Le Monde, que o resultado do paulista de 22 anos pode ser sido conquistado com auxílio sobrenatural.
“Thiago conseguiu um salto de 6,03m. Ele pode ter contado com a ajuda de forças místicas”, disse o treinador, que classificou o Brasil como um ‘país bizarro’. De acordo com o diário, a declaração foi em tom ‘quase que de admiração’. O Le Monde deduziu que o triunfo contou, segundo a avaliação do técnico, com apoio do candomblé.
Lavillenie, único homem na história a saltar 6,16 m, levou a medalha de prata na competição. Sua tentativa mais alta foi para 5,98 m. Ele falhou ao tentar superar 6,08 m. O terceiro lugar ficou com o americano Sam Kendricks. Até então, a marca mais alta atingida pelo brasileiro em toda a carreira era 5,93 m.
Muito religioso, Thiago afirmou após a prova que escutou de Deus que deveria tentar saltar 6,03 m quando a medalha de prata estava garantida e apenas ele e o francês estavam na disputa. Cristão, o atleta citou diversas vezes em entrevistas que se sentiu escolhido pelos céus para se tornar um campeão olímpico. Antes de entrar na pista, inclusive, revelou ter conversado com um pastor.
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