Teliana Pereira, a tenista pernambucana radicada no Paraná, teve a confirmação da sua participação na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. As vagas foram definidas a partir dos rankings mundiais publicados nesta segunda-feira (6) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) e pela sua versão feminina, a WTA. Teliana Pereira é a 91.º lugar do ranking mundial e não tem vaga direta, mas estará no Rio-2016 graças à cota que garante à melhor brasileira no ranking participar da competição.
Esta será a primeira Olimpíada de Teliana. “Eu joguei o Pan-Americano no Rio, em 2007, e foi muito legal. Tive um gostinho e já foi super emocionante”, lembrou a tenista para a Gazeta do Povo no final do ano passado.
Masculino
O ranking de simples distribui 56 vagas, com limite de quatro atletas por país. Thomaz Bellucci aparece em 62.º lugar, mas há 10 espanhóis e 10 franceses à sua frente. Ainda há de se considerar os atletas que não atingiram a participação mínima em três confrontos da Davis no ciclo olímpico, além dos que já anunciaram desistência - o austríaco Thiem, o americano Isner, os australianos Kyrgios e Tomic e o espanhol Feliciano López.
Desta forma, Bellucci entra com folga dentro da zona de classificação, o que não torna necessário o convite a um tenista brasileiro. Será a terceira participação olímpica dele, que também esteve nos Jogos de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012.
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Leia a matéria completaRogério Dutra Silva, o Rogerinho, aparece em 83.º lugar e ainda briga por vaga. O brasileiro depende de desistências e das convocações para os jogos da Davis em julho, que podem colocar alguns rivais na lista de jogadores aptos. O próprio Rogerinho, aliás, precisa ser convocado para enfrentar o Equador, já que só participou de dois confrontos da Davis até aqui.
Além disso, há a possibilidade de Rogerinho ser agraciado com um dos seis convites a que a Federação Internacional de Tênis (ITF) tem direito a distribuir. A entidade costuma chamar os subsequentes no ranking, o que pode beneficiar o brasileiro que, além disso, tem como argumento ser um tenista da casa.
Duplas
Em duplas, os 10 primeiros colocados do ranking têm direito a estar na Olimpíada com seus parceiros. Isso garante a participação de Marcelo Melo e Bruno Soares no Rio-2016, uma vez que eles aparecem respectivamente em oitavo e nono lugar. Como eles vão atuar juntos, não há a necessidade de convocar atletas extras para atuar com eles.
No feminino, o Brasil também pode jogar em duplas e precisa de uma parceira para Teliana. Como o ranking combinado não pode ser superior a 500, são aptas Paula Gonçalves (180.ª), Gabriela Cé (287.ª), Bia Haddad Maia (330.ª) e Laura Pigossi (383.ª), além de Maria Fernanda Alves (328.ª em duplas).
Por fim, em duplas mistas, é obrigatório que a dupla seja formada por atletas que já estarão no Rio-2016 para disputar outro evento. Isso não permite ao Brasil levar um jogador extra.
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