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Presidente interino Michel Temer liberou o dinheiro para socorrer o governo do Rio de Janeiro. | Wilson Dias/Agência Brasil
Presidente interino Michel Temer liberou o dinheiro para socorrer o governo do Rio de Janeiro.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Em acordo com a administração do Rio de Janeiro, o governo interino de Michel Temer publicou nesta terça-feira (21) uma medida provisória que autoriza a administração federal a repassar R$ 2,9 bilhões para a gestão fluminense para auxiliar despesas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

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A iniciativa, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, prevê a abertura de um crédito orçamentário que garante a concessão do montante em uma parcela única para despesas em segurança pública referentes ao evento mundial.

A medida é o primeiro passo para o repasse dos recursos prometidos pelo governo federal. Com a previsão do gasto no Orçamento da União, uma nova medida provisória será publicada nos próximos dias para detalhar como será a transferência do montante e para quais iniciativas será destinado.

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O socorro deve ser utilizado, por exemplo, para o aumento das forças de segurança e para o pagamento em atraso de servidores e fornecedores da área de segurança pública com o objetivo evitar greves e paralisações durante o evento mundial.

O acordo fechado entre os governos estadual e federal prevê ainda aporte para a finalização da construção da linha 4 do metrô, essencial para o transporte dos torcedores e que está sob risco de não ser concluída a tempo. A medida provisória, contudo, não detalha repasse para obras de mobilidade urbana.

Em uma manobra que teve o respaldo do presidente interino, o governo fluminense decretou na sexta-feira (17) estado de calamidade pública em razão da crise econômica.

A iniciativa permite que o governo federal conceda créditos extraordinárias ao Rio de Janeiro por meio de medida provisória sem desobedecer a lei de responsabilidade fiscal.

Ela também é uma saída para contornar a proibição de contrair novos empréstimos. Os repasses estavam bloqueados por lei desde maio, quando o governo fluminense anunciou um calote na Agência Francesa de Desenvolvimento.

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