Goleiro titular do Atlético desde 2012, ainda quando o clube penava na Série B, Weverton não esqueceu do clube que o levou à seleção brasileira na comemoração pelo inédito ouro olímpico, neste sábado (20), no Maracanã.
Em entrevista à Gazeta do Povo na zona mista do estádio, o arqueiro de 28 anos agradeceu ao apoio dos torcedores nas redes sociais. “Quero mandar um abraço à nação atleticana. Agradeço muito porque me mandaram muitas mensagens de apoio, de carinho. ‘Tamo junto W12’, ‘Faz história, traz o ouro pra nós’, essas eram as palavras deles. Estou levando o ouro para casa”, vibrou.
“Não só a nação, mas hoje acho que todo curitibano tem respeito pelo que fiz na seleção hoje”, emendou o acreano.
Weverton pegou a quinta e última cobrança alemã, efetuada por Petersen, que chutou no canto esquerdo à meia-altura. Após a defesa, o jogador esperou, de costas, Neymar confirmar o primeiro lugar na Rio-2016. Só depois, ao ouvir a reação da torcida, ele comemorou.
Com quase 250 partidas pelo Rubro-Negro, o capitão da equipe tem contrato até maio de 2018. Sua convocação à seleção olímpica aconteceu de última hora, após Fernando Prass sofrer fratura no braço durante a preparação para o torneio.
Em 20 dias, sua vida mudou totalmente. “Com sinceridade, a ficha não caiu. Já demorou pra cair quando vim pra seleção [1º de agosto, a três dias da estreia]. Hoje ainda estou viajando, não entendi o tamanho do feito, da alegria que a nação brasileira sente nesse momento. Vai demorar alguns dias”, contou o jogador, que está cotado para figurar também na convocação da seleção principal, que será chamada pelo técnico Tite nesta segunda-feira (21).
“Então se estiver [na lista] maravilha, a felicidade vai ser dobrada. Se não tiver também, vamos trabalhar que uma hora vou chegar lá”, avisa.
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