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| Foto: JEWEL SAMAD/AFP

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos deixou boa impressão. Confira os dez principais momentos da festa, realizada na noite desta sexta-feira (5), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A cerimônia teve quatro horas de duração.

Quebra de protocolo

A presença do presidente interino, Michel Temer, não foi anunciada. O nome do chefe de estado do país-sede é sempre anunciado com o do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI). No Rio, somente o nome de Thomas Bach, presidente do COI, foi anunciado. O temor era de que Michel Temer fosse vaiado. Antes da cerimônia, gritos de “Fora, Temer” foram ouvidos no estádio. Depois, quando declarou a abertura dos Jogos, Temer foi vaiado no estádio.

Hino nacional

Albari Rosa/Gazeta do Povo

O espetáculo começou com interpretação emocionante do hino nacional brasileiro por Paulinho da Viola. O músico foi acompanhado por um octeto de cordas, enquanto a bandeira do Brasil era hasteada no Maracanã, preenchido por mais de 70 mil pessoas. Fogos de artifício e show de cores irromperam no estádio.

Identidade brasileira

A formação do povo e do território brasileiros foi celebrada na primeira parte da cerimônia de abertura. Foram representados os nativos indígenas, a chegada dos portugueses em caravelas, assim como os escravos africanos e a imigração dos povos árabes e asiáticos.

14 Bis

A figura de Santos Dumont, brasileiro pai da aviação, a bordo do 14 Bis, avião que voou pela primeira vez em 1906, foi um dos destaques da cerimônia. Após atravessar o Maracanã em voo rasante, a aeronave arrancou e deixou o estádio, passeando pelo Rio de Janeiro.

Garota de Ipanema

A modelo Gisele Bündchen desfilou em passarela de 100 metros ao som de “Garota de Ipanema”Albari Rosa/Gazeta do Povo

Ao som da música composta por Tom Jobim e interpretada por seu neto, Daniel Jobim, a modelo Gisele Bündchen desfilou em passarela de 100 metros de comprimento no Maracanã. A canção é um dos símbolos da capital carioca e do país.

Jorge Ben

Após apresentações de Ludmilla, Elza Soares, Zeca Pagodinho, Marcelo D2 e da curitibana Karol Conka, foi a vez de Jorge Bem cantar a canção “País Tropical”. Este foi um dos momentos mais emocionantes da cerimônia. Após o fim da música, o publicou seguiu cantando seu refrão à cappella.

Desfile encurtado

O modelo adotado para o desfile das delegações chamou a atenção. Usualmente, os times nacionais dão uma volta completa ao redor do estádio antes de se posicionarem no gramado. Desta vez, um corredor foi montado no centro do Maracanã: as equipes passavam só pelo meio e já seguiam em direção às suas posições demarcadas.

Refugiados

A equipe olímpica de refugiados foi uma das mais ovacionadas durante o desfile das delegações. Entre sírios, sudaneses do sul, congoleses e etíopes, a equipe conta com dez nomes em suas fileiras. Eles disputarão as modalidades de atletismo, natação e judô. É a primeira equipe de refugiados da história dos Jogos.

Brasil

Yane Marques conduz a bandeira brasileira, para delírio do público presente no Maracanã LEON NEAL/AFP

Última a desfilar, a delegação brasileira fez explodir de emoção e alegria o Maracanã. A porta-bandeira foi a atleta do pentatlo moderno, Yane Marques, medalha de bronze nos Jogos de Londres, em 2012. 465 atletas fazem parte do time nacional.

Pira olímpica

Coube ao ex-maratonista paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima a honra de acender a pira olímpica. Ele recebeu o fogo olímpico das mãos de Hortência Marcari, maior nome do basquete feminino brasileiro. Quem entrou no Maracanã com a tocha foi o ex-jogador de tênis Gustavo Kuerten, o Guga, fechando o ciclo de 12 mil condutores a carregar a tocha olímpica.

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