Faltam 100 dias para os Jogos do Rio. A meta de Comitê Olímpico do Brasil é colocar o país entre os dez primeiros no quadro geral de medalhas. Para isso, serão necessários cerca de 30 pódios para os atletas da casa. Deste total, é possível projetar até dez medalhas de ouro, o que seria um recorde. Mostramos de onde podem vir as conquistas douradas brasileiras na Rio-2016. Confira!
Canoagem
Isaquias Queiroz, de 21 anos, é a grande revelação do esporte brasileiro nas últimas temporadas. Nos três mundiais recentes da canoagem de velocidade, o baiano conquistou seis medalhas: três ouros e três bronzes. No Rio-2016, vai brigar pelo ouro nas provas C1 1000 m e C2 1000 m, onde compete ao lado de Erlon Souza.
Maratona Aquática
Ana Marcela Cunha, de 23 anos, vem de 15 pódios seguidos em competições internacionais, uma marca impressionante. A prova olímpica é a dos 10 km, em que conquistou uma medalha de prata no Mundial de Barcelona, em 2013, e um bronze no Mundial de Kazan, em 2015. É candidata ao ouro na disputa que será realizada na praia de Copacabana.
Natação
Bruno Fratus, de 26 anos, pode ser considerado o herdeiro de César Cielo, campeão olímpico em Pequim-2008 nos 50 m livre. Em 2015, na mesma prova, o carioca conseguiu sua primeira medalha em um Mundial, um bronze em Kazan, na Rússia. Em dezembro, no Brasileiro Open, marcou 21s37, o segundo melhor tempo do ano no mundo e a melhor marca pessoal. Está no auge da carreira.
Ginástica
Atual campeão olímpico nas argolas, Arthur Zanetti é um favorito natural ao ouro no Rio de Janeiro. Apesar do título no Pan de Toronto, em julho, 2015 terminou em alerta para o paulista após ter ficado fora da final no Mundial de Glasgow, na Escócia, em outubro. Ele recuperou o fôlego no evento-teste da ginástica realizado no Rio, em abril, onde levou o ouro. É difícil imaginá-lo fora da briga pelo primeiro lugar na próxima Olimpíada.
Judô
A modalidade sempre é cercada de expectativa no período olímpico e os brasileiros vão brigar em algumas frentes. Érika Miranda (categoria até 52 kg) subiu ao pódio nos três últimos mundiais. Mayra Aguiar (78 kg) foi campeã mundial em 2014 e segue entre as melhores de sua categoria. Na disputa masculina, Victor Penalber (81 kg) é o brasileiro com os melhores resultados recentes nas competições internacionais.
Vela
É o esporte que mais rendeu ouros ao Brasil em Olimpíadas: seis ao todo. A conta deve aumentar no Rio de Janeiro. Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o Mundial de 2014 e ficaram com a prata em 2015 na classe 49erFX. O fator casa, com um conhecimento maior das raias em relação às adversárias, pode fazer a diferença. O experiente Robert Scheidt, detentor de dois ouros, duas pratas e um bronze, também pode brigar pelo ouro.
Vôlei
A seleção feminina vai em busca da terceira medalha de ouro consecutiva, feito que apenas Cuba conseguiu na modalidade – nos Jogos de 1992, 1996 e 2000. A equipe não perdeu o embalo e, no último ciclo olímpico, venceu dois dos três Grand Prix disputados. É favorita. Entre os homens, o equilíbrio é bem maior, mas não se pode duvidar do poder de fogo do time de Bernardinho.
Vôlei de praia
É a aposta mais certeira de ouro para o Brasil. Não é improvável imaginar o lugar mais alto do pódio tanto no masculino, quanto no feminino. Não é exagero ainda sonhar com dobradinhas. A dupla formada pela paranaense Ágatha e a carioca Bárbara é a atual campeã mundial. Larissa/Talita venceram 7 das 16 etapas do Circuito Mundial e também estão fortes na briga. No masculino, Alison/Bruno são os campeões mundiais e grandes favoritos à vitória no Rio.
Futebol masculino
Em casa, o Brasil pode finalmente acabar com o jejum olímpico. O país nunca conquistou o ouro. Não bastasse a pressão natural dos Jogos, há o fantasma do 7 a 1 da Copa de 2014 rondando os brasileiros. A seleção sub-23, porém, tem se apresentado bem e terá o reforço de Neymar. O craque do Barcelona, que disputou o título de melhor do mundo em 2015, fará muita diferença a favor do time verde-amarelo.
Tênis (duplas)
Marcelo Melo terminou 2015 como número 1 do mundo nas duplas. Na Olimpíada, atuará ao lado de Bruno Soares, 22º no ranking da ATP. Os dois se conhecem muito bem e costumam atuar juntos na Copa Davis, onde quase nunca decepcionam. Atuando em casa, estão entre os favoritos. Os experientes irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan, de 37 anos, são a grande ameaça ao ouro.
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