| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A contagem regressiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016 já começou. Para os viajantes de última hora, a realidade será desafiadora. Meio milhão de viajantes estão a caminho do Rio de Janeiro, todos em busca da melhor maneira de se deslocar pela cidade durante o evento. Confira as dicas de André Shirai Vieira, diretor de produtos e marketing para a América Latina da empresa de viagens Amadeus:

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Deslocamentos

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Circular pela cidade durante os jogos não deverá ser tão fácil. O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, fica longe do centro da cidade, por isso combinar a chegada com o horário de algum um evento importante não é recomendado.

Mesmo para desembarques no Aeroporto Santos Dumont, que fica próximo ao Centro do Rio, deve haver cautela. Como os jogos tendem a atrapalhar qualquer trajeto, a melhor tática para não perder uma prova é chegar com algumas horas de antecedência.

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Horários

É possível que o horário de uma prova seja alterado sem aviso prévio, particularmente se os eventos anteriores atrasarem em razão de uma prorrogação, tie-break, ou algo do gênero. Então, se planeje para isso.

Ingressos

Há ingressos a partir de algumas dezenas de reais, mas os preços para as finais podem passar de R$ 1.000. Uma dica importante: vários hotéis incluíram ingressos para determinadas partidas em seus pacotes. Assim como nos Jogos de Londres, alguns eventos (como a maratona ou as competições de ciclismo de estrada) não demandam ingressos.

Hospedagem

Os preços dos hotéis no Rio subiram cerca de 300% com a proximidade do evento. Ao escolher um hotel, localização é tudo. Copacabana e Ipanema são bairros cariocas bem posicionados em relação aos locais dos jogos. Porém, são mais caros. A menos que você tenha algum conhecido no Rio, é melhor usar os serviços de uma agência confiável para encontrar a acomodação ideal (inclusive para o bolso).

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Pode-se também conseguir melhores preços com as novas plataformas de compartilhamento de hospedagem (como o Airbnb).

Transporte

Conhecer o mapa do Rio ajuda a escolher o bairro certo para os programas que se pretende (gastronomia, vida noturna, compras). Embora alguns especialistas em turismo recomendem ficar perto do transporte público, o metrô do Rio tem alcance limitado e poucas linhas, ainda que seja a segunda maior cidade do Brasil. Por isso, espera-se que eles estejam cheios, especialmente porque algumas linhas poderão ser reservadas em determinados horários para transportar os fãs e parte das 140.000 pessoas que trabalham nos bastidores do evento.

O táxi amarelo (com taxímetro) também é uma opção. Em grande quantidade e fáceis de chamar, as tarifas são definidas pela prefeitura, mas é recomendável sempre perguntar a previsão de chegada antes, para evitar fraudes e sustos.

Os aplicativos de compartilhamento de carros também são opções, apesar dos problemas envolvendo taxistas. Como se trata da primeira Olimpíada na qual estes aplicativos estarão disponíveis, ainda não se tem certeza se a oferta atenderá a demanda.

Alugar um carro é fácil e faz sentido para quem viaja em grupo, pela flexibilidade e economia. Isso porque os locais dos jogos podem ser longe um do outro, o que torna importante o custo de um táxi. Tenha em mente que dirigir pela cidade pode ser uma aventura. A sinalização é falha e circular pelo centro da cidade pode ser bem difícil (particularmente se você encontrar um engarrafamento, o que é comum no Rio de Janeiro).

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