Atenção extrema, mas sem conduta alarmista. Essa é a orientação passada aos agentes que farão a segurança da Rio-2016, cujo início oficial será no dia 5 de agosto, no Rio de Janeiro – o futebol começa dois dias antes em outras cinco sedes espalhadas pelo país.
A recente onda de ataques terroristas que atingiu Estados Unidos e Europa, além da prisão de suspeitos de terrorismo no Brasil, colocou o assunto em evidência. Assim, a vigilância será reforçada na Cidade Maravilhosa.
“Não se recomendou uma conduta que imponha medo e impeça que os atletas e visitantes curtam os Jogos, mas sim atenção extrema. É a maior operação policial da história, para o maior evento esportivo da história”, afirma o delegado Cristiano Augusto Quintas, do Grupo Tigre, elite da Polícia Civil do Paraná.
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Para Quintas, que está lotado no Parque Olímpico da Barra durante o período dos Jogos, a cidade é peculiar em termos de segurança em função das favelas. Por isso, o turista deve estar atento e evitar sair da chamada ‘área de segurança’.
“A Força Nacional ficou incumbida da segurança interna das áreas de Jogos, o Exército se incumbirá da segurança das vias de acesso (Linhas Amarela e Vermelha e orla) e a Polícia Federal está responsável pelos aeroportos. As Polícias Militar e Civil também estarão mobilizadas. Ou seja, tudo o que foi possível convocar em termos de Segurança foi convocado”, diz o delegado, que ressalta a rigidez no controle das instalações olímpicas, fato que minimiza também a hipótese de um ato de terror.
Ao todo, serão 22,8 mil homens para a segurança da cidade. “Um grande número de policiais e militares, além de um rígido controle de acesso, torna mínima a possibilidade de um ataque terrorista”, explica Quintas.