20 de agosto. Weverton deveria estar em Belo Horizonte em preparação para o duelo do Atlético com o xará mineiro pelo Brasileirão. Todos os planos mudaram há 20 dias com a convocação inesperada do camisa 12 para a seleção olímpica do Brasil. Agora, o 20 de agosto tornou-se o dia mais importante da carreira do arqueiro. Ele será titular na partida que pode dar garantir a inédita medalha de ouro para o país no futebol.
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Leia a matéria completaNa final contra a Alemanha, às 17h30, no Maracanã, Weverton tem chance de se consagrar como o herói improvável da seleção. Convocado às pressas para o lugar do lesionado Fernando Prass, ele mal se apresentou e já garantiu o posto de titular. Um dos três atletas acima de 23 anos no elenco, a função era clara: liderar e passar tranquilidade ao jovem sistema defensivo verde-amarelo.
O capitão rubro-negro não decepcionou. Depois de cinco jogos, o Brasil não sofreu um gol sequer. São 470 minutos de invencibilidade muito comemorados pelo jogador. “É importante porque você ganha confiança. É nosso papel lá atrás evitar o gol”, diz Weverton, que foi visto de perto por Rogério Micale e Tite justamente quando fechou o gol do Atlético na vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, em 11 de julho.
Só a Argentina, em Atenas-2004, foi campeã sem ser vazada. Se Weverton completar contra os alemães mais um jogo sem tomar gols, aumenta muito a probabilidade de conquista brasileira do tão perseguido ouro olímpico. Há ainda a chance de uma disputa por pênaltis. Por isso, ele sabe que terá papel importante na decisão.
“Tenho de ter tranquilidade. Mais do que nunca nesse último jogo a gente espera manter esse retrospecto”, afirma. “Essa geração quer ficar na história. Tantas outras tentaram e não conseguiram e a gente tem essa oportunidade agora. Vamos buscar o ouro”, completa o goleiro que tem contrato com o Atlético até o fim de maio de 2017.
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