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Onça Juma durante evento da tocha, em Manaus | /Divulgação
Onça Juma durante evento da tocha, em Manaus| Foto: /Divulgação

Uma onça pintada (animal silvestre ameaçado de extinção) foi morta após cerimônia de revezamento da tocha olímpica em Manaus, nesta segunda-feira (20).

Segundo nota do Comando Militar da Amazônia (CMA), o felino escapou – logo após ser exibido no evento olímpico – e apesar de ter sido atingido por tranquilizantes, “se deslocou em direção a um dos militares”. Foi disparado um tiro de pistola por medida de segurança.

Conhecida como “Juma”, a onça não resistiu e morreu no local. O CMA informou que já determinou abertura de processo administrativo para apurar os fatos.

Muitas onças se tornam mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento. Em Manaus, os felinos são presença frequente em desfiles militares, prática condenada por biólogos e veterinários.

De acordo com o portal G1, o Exército Brasileiro mantém várias onças em cativeiro na Amazônia. O site divulgou, ainda, a entrevista do coronel Evelyn à Rede Amazônica: “O animal não estava sob estresse algum, se o pessoal tiver a oportunidade de verificar as fotos em que tem o último atleta, que era o quarto atleta, que se não me engano era Igor, que é um fisioterapeuta, ajoelhado na frente ele, vão ver que o animal estava calmo. O animal não acompanhou e não foi submetido momento nenhum a estresse. Ele participava das formaturas. Ele era mascote do primeiro BIS”.

A onça-pintada é um dos símbolos do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), organização militar onde o evento olímpico aconteceu.

O órgão costuma adotar animais encontrados em cativeiro, ou em poder de caçadores e contrabandistas de bichos silvestres. Felinos, como o própria Juma, acabam se tornando mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento, sendo frequentemente exibidos em desfiles militares em Manaus — de acordo com o site, a prática é condenada por biólogos e veterinários.

A tocha olímpica chega ao Paraná na próxima terça-feira (28). A primeira parada será em Londrina. A chegada a Curitiba acontece em 14 de julho, percorrendo a região metropolitana, Ponta Grossa e Castro até dia 16/7.

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