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O governo do Rio ainda não decidiu o que vai fazer com o contrato de concessão do Maracanã. Havia uma promessa de análise até o ultimo dia 30, mas ainda não houve definição. Com isso, as obras do Maracanãzinho, sede do torneio olímpico de vôlei, ficaram em segundo plano, mais uma vez. As intervenções, cujo custo de R$ 10 milhões deve ser pago pela administradora do estádio, ainda não começaram.

A obra olímpica do ginásio é considerada simples, pois a única exigência são as quadras de aquecimento, que serão construídas na área externa da Escola Municipal Friedenreich, ao lado do Maracanãzinho.

A exclusão do parque aquático Júlio Delamare dos Jogos retirou a urgência de uma definição sobre o contrato de concessão, que está sendo rediscutido desde que o governo estadual decidiu vetar a demolição do Célio de Barros e do Julio Delamare para a construção de um estacionamento e um shopping. Assim, os investimentos que a Maracanã S. A. deveria fazer caírão de valor. Pelo determinado no edital de licitação, o total era de R$ 594 milhões. Mas o governo estadual já confirmou que estes investimentos cairão em até 80%, devendo ficar na casa dos R$ 120 milhões.

Além de não haver data, há indefinição também sobre quais intervenções o Maracanãzinho precisa. O edital de licitação do complexo, de 2013, prevê uma série de intervenções no ginásio: setorização da arquibancada, criação de um lounge, abertura de mais um andar de arquibancada, área de imprensa; construção de quatro vestiários de alto padrão e reforma dos túneis de acesso à quadra. Por enquanto, só há garantia de três intervenções para os Jogos: criação das quadras de aquecimento, a troca de piso e a criação de um anel interno de circulação.

Obras mais pesadas também estavam planejadas, como a drenagem da quadra e das áreas internas para conter possíveis enchentes, pois “as válvulas instaladas são ineficientes, ocorrendo eventualmente o retorno das águas... pela tubulação de drenagem”.

Existe ainda a possibilidade do Maracanãzinho precisar passar por uma recuperação estrutural, tanto na sua fundação quanto nos pilares. O ginásio, de 1954, pode necessitar de reparos, porém, nada que hoje comprometa sua segurança.

O governador Luiz Fernando Pezão recebeu um estudo da Fundação Getúlio Vargas que aponta essas intervenções. O trabalho baseia as negociações do reequilíbrio financeiro do contrato de concessão do complexo do Maracanã. Agora, o governador decidirá quais dessas obras serão feitas.

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