O custo dos Jogos Olímpicos de 2016 bateu a marca de R$ 38,2 bilhões. O valor foi atualizado com a divulgação do aumento de R$ 500 milhões nas obras de “legado” da Olimpíada. O montante divulgado na tarde desta sexta-feira é de R$ 24,6 bilhões, ante R$ 24,1 bi anunciados em abril do ano passado. Ele se soma aos R$ 6,6 bilhões referentes às instalações olímpicas e a outros R$ 7 bi orçados pelo Comitê Rio-2016 para a operação dos Jogos.
Os R$ 38,2 bilhões ainda não são definitivos porque nem todas as obras para a Olimpíada estão orçadas. Em 2008, quando foi apresentado o dossiê de candidatura do Rio, o orçamento previsto era de R$ 28,8 bilhões - sem considerar a inflação do período.
As obras de legado, que integram o Plano de Políticas Públicas, compõem um total de 27 projetos de infraestrutura, sendo 14 deles de responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, dez do governo do Estado e três do governo federal.
“Isso aqui (obras de legado), mesmo se não ficasse pronto, dava para fazer a Olimpíada. Mas a cidade aproveitou a oportunidade”, disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, em evento realizado no canteiro de obras do Museu do Amanhã, no centro do Rio.
Do total de R$ 24,6 bilhões das obras de infraestrutura, R$ 10,6 bi são de recursos privados. Segundo a Empresa Olímpica Municipal (EOM), 89% estão em execução e três projetos já foram concluídos.
Das obras de legado, as que estão sob responsabilidade de execução da Prefeitura do Rio atingiram o valor R$ 14,34 bi, sendo R$ 9,17 bi (64%) oriundos da iniciativa privada. Do valor investido pelo poder público, R$ 3,95 bilhões saem do caixa do governo municipal e R$ 1,22 bilhão do governo federal.
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