O rúgbi começa 2010 revisto. A promoção a esporte olímpico indica um novo cenário para a modalidade, capaz de transformar a cultura e o investimento no esporte.
O movimento para o retorno do rúgbi seven (com sete participantes) à Olimpíada cresceu em 1995, quando a International Rugby Board (IRB) passou a fazer parte do Comitê Olímpico Internacional (COI).
A última participação da modalidade ocorreu em 1924. Revoltados com a derrota, os favoritos franceses resolveram brigar com os norte-americanos. Sobrou até para os árbitros e o esporte acabou fora dos Jogos.
A volta será no Brasil. "Esse retorno na Olimpíada do Rio-2016 mudará completamente a ideia de como o rúgbi é conhecido hoje. Vai criar um boom na mídia, com mais visibilidade. O interesse das pessoas também vai crescer e trazer mais participantes", prevê o presidente do Curitiba Rugby Clube, Juarez Villela Filho.
As mudanças no rúgbi brasileiro começaram com uma reestruturação política esse ano. Na última sexta-feira, a Associação Brasileira da modalidade foi transformada em Confederação. O salto permite à entidade acesso a maiores financiamentos, inclusive feitos por empresas públicas. Novos planos ainda não foram anunciados, pois a primeira eleição para a presidência ocorre em janeiro.
Em Curitiba, um investimento confirmado para 2010 é a manutenção do projeto "Vivendo o Rugby", em parceria entre o Curitiba Rugby e a Paraná Esporte e voltado para o atendimento de 120 crianças da comunidade. "O principal objetivo é difundir os valores morais do rúgbi e estimular a prática esportiva entre os jovens", destaca o coordenador Leonardo Frota.
Foi firmada uma parceria com a Unibrasil para desenvolver também o trabalho de psicologia e nutrição com as crianças. "Queremos trabalhar com muita disciplina. Vários desses meninos estarão com 20, 23 anos na época da Olimpíada do Rio, a idade ideal para o esporte. Alguns dos nossos representantes podem sair daqui", espera Villela Filho.
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