Rio O meia-atacante Ronaldinho gaúcho, maior astro do futebol mundial hoje, terá tratamento especial na seleção brasileira tanto dentro como fora de campo durante a Copa do Mundo da Alemanha. Segundo o técnico Carlos Alberto Parreira, será criada uma espécie de blindagem para que o jogador sofra menos com o assédio da imprensa e dos torcedores.
"Já existe um trabalho, uma preocupação da comissão técnica para que nada interfira no comportamento, no descanso e no desempenho dele", disse Parreira.
"Já basta deste bombardeio que ele sofre fora do campo. O Ronaldinho é hoje um dos jogadores mais solicitados do planeta e será, sem dúvida nenhuma, o mais observado na Copa", completou.
Campeão espanhol pelo Barcelona na atual temporada, Ronaldinho é um dos atletas brasileiros que menos terão descanso antes do início do Mundial. Amanhã, ele participa da final da Copa dos Campeões da Europa, contra o Arsenal, na França.
Dos jogadores convocados, os volantes Edmílson, outro que joga pelo time catalão, e Gilberto Silva, que atua pela equipe inglesa, também devem estar em campo.
Além da proteção que terá fora de campo, Ronaldinho, eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo em 2004 e 2005, terá privilégios também dentro das quatro linhas.
Parreira, criticado muitas vezes por utilizar o atleta na seleção fora da posição em que ele atua no Barcelona, o que explicaria seu rendimento inferior com a camisa verde-amarela, declarou que ele terá liberdade total nos gramados alemães.
"O Ronaldinho é um jogador que não se enquadra em nenhum esquema de força. Ele tem de jogar como faz no Barcelona, com liberdade", declarou Parreira.
"Enganam-se aqueles que acham que ele joga pelo lado esquerdo. O Ronaldinho joga é com a bola nos pés, por todos os setores do campo. E não pode ser diferente, ele tem de ter liberdade para fazer o que quiser."
Segundo Parreira, o fato de o meia-atacante se destacar mais no clube espanhol do que no time nacional se deve à quantidade de partidas disputadas.
"A seleção brasileira é uma coisa, e o Barcelona é outra. Lá, ele joga 60 jogos por ano. Na seleção, são 10. É evidente que ele vai aparecer muito mais lá do que aqui", analisou o técnico.
Parreira disse considerar ainda que a presença de outras grandes estrelas na seleção brasileira, como Kaká, Ronaldo e Adriano, ofusca um pouco o brilho do jogador gaúcho. Com os outros astros em campo, existe uma divisão de responsabilidade.
"Lá (no Barcelona) ele é a única estrela, o palco é só dele. Na seleção, ele tem muitos outros bons jogadores a seu lado", completou.
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