Na reforma que fez em seu estádio para o Campeonato Paranaense de 2015, o Operário instalou cadeiras que eram da Arena da Baixada antes da reforma para a Copa do Mundo de 2014. O clube de Ponta Grossa comprou mil assentos do Atlético, por R$ 50 mil, para renovar o setor inferior das sociais do Germano Krüger.
"Foi um acerto que fizemos com o Atlético, negociação com o administrativo do clube. Nossa ideia é sentir a resposta do torcedor e, se for o caso, comprar ainda mais", conta Laurival Pontarollo, presidente do Fantasma.
As cadeiras que já pertenceram ao Joaquim Américo foram fabricadas pela Kango Brasil Ltda, empresa que tem como sócio Mario Celso Keinert Petraglia, filho do presidente do Furacão, Mario Celso Petraglia.
De acordo com Pontarollo, a negociação com o Rubro-Negro foi liderada por Antônio Mikulis, gerente de futebol do Fantasma. "Ele que sabe os detalhes", diz o presidente. A estreia do setor ocorrerá já neste domingo (25), no amistoso com o Coritiba.
Encadeirar o estádio é parte do projeto do Operário de reforçar a renda do clube com planos de sócio-torcedor. "Precisamos do apoio da torcida. Ou a cidade abraça o Operário, ou o futebol acaba", declara Pontarollo.
Com estratégia semelhante à utilizada por Petraglia, o representante dos Campos Gerais decidiu majorar o preços dos ingressos para "forçar" a fidelização dos torcedores. A entrada para os jogos do Operário no Estadual vai custar R$ 80 (R$ 40 meia).
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