Apesar da festa promovida pela torcida do Operário, que reestreava em casa após 15 anos afastado da primeira divisão do estadual, a equipe não correspondeu em campo e perdeu por 3 a 2 para o Rio Branco.
Os mais de 7 mil operarianos viram um time que finalizou pouco, foi desorganizado na defesa e no ataque e que desperdiçou as boas oportunidades que teve. Já pelos lados do Rio Branco, o que se viu foi a marcação eficiente dos parnanguaras e o ótimo aproveitamento das finalizações. O público total foi de 7.320 espectadores.
O time de Paranaguá abriu 3 a 0 logo no primeiro tempo. Em uma saída errada de bola da zaga do Operário, o Rio Branco marcou com Vinícius, que invadiu a área sem marcação e tocou na saída de Danilo, aos 10 minutos. Pouco depois, em nova bobeira operariana, o lateral-esquerdo Nelsinho chuta consciente da intermediária, pegando Danilo adiantado. Um belo gol, no ângulo esquerdo do goleiro, aos 25 minutos.
Impaciente, mas ainda apoiando a equipe, a torcida operariana tomaria mais um balde de água fria, aos 39. Enquanto o Fantasma tentava se encontrar em campo, com Douglas perdendo duas boas oportunidades, o Rio Branco surpreendeu novamente. A defesa não marcou ninguém e os três zagueiros do Fantasma se atrapalharam completamente, permitindo o chute forte de Vinícius, de fora da área. A bomba desvia no zagueiro João Renato e balança a rede, para alegria dos quinze torcedores do Leão da Estradinha presentes no Germano Kruger. Três a zero Rio Branco, para aumentar a tragédia dos ponta-grossenses.
A frustração começa a se transformar em vaias à equipe. Mais determinado a não tomar um baile de bola da equipe parnanguara, o Operário mostra mais raça para atacar e consegue finalmente chegar ao primeiro gol na volta ao Germano Kruger em 2010. Digão sofre pênalti após dominar rebote do goleiro Alexandre. Aos 42, Serginho Catarinense marca o segundo dele no campeonato, o segundo cobrando penalidade máxima. O gol aplaca a ansiedade da torcida, que pede raça para o segundo tempo.
Na volta do intervalo, duas expulsões pegam as equipes de surpresa. Devido a uma confusão após o gol de pênalti do Operário, o árbitro expulsa Serginho Catarinense, armador das jogadas do Operário, e o goleiro Alexandre, do Rio Branco.
Com pressão total do Fantasma, o segundo tempo foi um teste de fidelidade para o torcedor. Com muita correria e falhas na hora das finalizações, a equipe perdeu chances claras de gol. Juninho desperdiçou a melhor oportunidade, isolando por cima do gol em frente ao goleiro Ruan, aos 26.
Daí para frente, o que se viu foi um ataque apavorado contra uma defesa apavorada. Minutos após chute de Davi Ceará no travessão, de fora da área, um novo pênalti para o Fantasma, sofrido pelo lateral-direita Lisa, único jogador lúcido no Operário. A penalidade foi convertida em dois lances por Erivelto, após o rebote de Ruan bater na trave e voltar para o atacante.
Jogando com apenas um zagueiro, a equipe de Vila Oficinas colocou fogo na torcida, que merecia uma exibição melhor. Na última oportunidade, o empate não aconteceu por pouco, após confusão na área do Leão, que terminou com a bola nas mãos de Ruan. Os dois times estão agora empatados na tabela, na sexta posição, com seis pontos, com vantagem para o Operário no saldo de gols: o Fantasma tem zero de saldo, enquanto o Leão da Estradinha tem saldo negativo de um gol.
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