A histórica conquista da vaga à Série B do Brasileirão nem sequer completou 24h, mas o Operário já pensa no planejamento para a próxima temporada. Depois de dois acessos seguidos (D e C), o Fantasma seguirá a mesma linha de trabalho para buscar uma surpreendente vaga na elite. Uma das missões é reformar o tradicional Germano Kruger.
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“Não estamos aqui para brincar, então nessa segunda (27) já teremos uma longa reunião. Temos muita coisa para definir, para acertar e traçar os próximos passos”, disse o presidente do conselho gestor do Operário, José Álvaro Góes Filho, logo após deixar o festivo vestiário alvinegro do Germano Krüger.
“Mas é importante também comemorar esse momento inédito para o Operário, para Ponta Grossa. Depois, sim, já temos mais ou menos todo o planejamento traçado, começando pelas obras no estádio”, completou o dirigente.
“Na verdade, o estádio já comporta 10 mil, mas temos que acertar as coisas para conseguir o laudo dos bombeiros e tocar o Brasileiro”, afirma Góes.
O presidente também garante que as peças que permanecerem para a próxima temporada serão valorizadas. O teto salarial do clube, que esta na casa de R$ 12 mil, subirá.
O custo do futebol, que hoje é de R$ 550 mil por mês, deve aumentar de maneira significativa.
“Claro que se eu pudesse baixar a folha seria excelente, mas quem ficar, pelo trabalho demonstrado, merece ganhar um pouco mais. Isso vai acontecer”, garante.
Antes de efetivamente só pensar em 2019, o Fantasma terá o Bragantino pela frente na semifinal da Série C. A primeira partida será no Interior paulista e a decisão novamente em Ponta Grossa.
“Começo do zero, sem divisão
“O cenário era de terra-arrasada. Em 2016, logo no ano seguinte ao título paranaense – primeira conquista da centenária história do Operário – e de bater na trave na Serie D, o clube foi impiedosamente punido pela bola.
Rebaixado no Paranaense, o Fantasma teria de disputar a Divisão de Acesso do Estadual em 2017. E só. A menos que vencesse a Taça FPF, competição sub-23 que valia vaga na Quarta Divisão do ano seguinte.
“Era a única chance de termos um calendário nacional”, lembra o José Álvaro Góes Filho, 57 anos, presidente do grupo gestor do Operário.
“Não tínhamos time sub-23, então montamos um elenco do zero. Fomos campeões invictos”, emenda o empresário.
De quase sem divisão, o time de Vila Oficinas ganhou fôlego para continuar sua revolução interna. Mas o projeto de profissionalização iniciado em setembro de 2014 ainda enfrentaria outra encruzilhada.
A área interna do Germano Krüger, onde ficam os vestiários do estádio, estava tomada pela torcida. Era julho de 2017 e o time acabara de ser eliminado da Divisão de Acesso. O empate por 1 a 1 com o União, de Francisco Beltrão, significava mais um ano de vergonha, fora do grupo de elite do Paranaense.
Com os jogadores trancafiados no vestiário, José Álvaro deu a cara a tapa. A pressão era pela demissão o técnico Gerson Gusmão, o Gersinho.
“Sai e enfrentei todo mundo, torcedor xingando, repórter pressionando. Não ia mandar embora coisa nenhuma… Hoje todo mundo lembra e está aí o resultado”, conta o dirigente.”
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