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Confusão na Divisão de Acesso do ano passado em Foz do Iguaçu terminou com final feliz para o Operário | Cristian Rizzi / Gazeta do Povo
Confusão na Divisão de Acesso do ano passado em Foz do Iguaçu terminou com final feliz para o Operário| Foto: Cristian Rizzi / Gazeta do Povo

O Operário Ferroviário está livre para jogar o Campeonato Paranaense nesta temporada. Mas o Fantasma não irá integrar a elite do futebol estadual, mas sim a Divisão de Acesso – a Segundona do Paraná. A decisão partiu do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em julgamento realizado nesta sexta-feira. Em decisão unânime, o time de Ponta Grossa reverteu a suspensão imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), em outubro do ano passado.

No recurso do Operário, o advogado Domingos Moro tentava reaver o direito da equipe disputar competições nesta temporada. Teve o pedido aceito pelo tribunal, mas a perda dos pontos na Divisão de Acesso do ano passado e as punições impostas a vários jogadores do time foram mantidas. Com o seu principal objetivo contemplado, o Fantasma desistiu da segunda ação, na qual prometia lutar por uma vaga na elite do Paranaense, aberta pela desistência do Adap Galo Maringá.

"Não seria inteligente da nossa parte tentar jogar a Primeira Divisão se a gente não tempo suficiente para contratar jogadores, que viriam sem ter feito uma pré-temporada. Talvez, se o julgamento ocorresse há mais tempo, poderíamos pedir a vaga. Estou muito aliviado em poder disputar a Segunda Divisão, porque tirei 400 mil habitantes da costas, pois a cidade inteira estava nos culpando pelo caso", disse o presidente do Operário, Francisco Jesus, ao site Justiça Desportiva.

Com a garantia de disputar a Segunda Divisão estadual, o time de Ponta Grossa inicia os trabalhos para se sair bem na competição e enfim voltar a elite do estado na temporada 2010.

Entenda o caso

No dia 29 de junho do ano passado, Operário e Foz do Iguaçu fizeram uma partida decisiva na luta por uma vaga na Série Ouro do Paranaense. Mas aos 41 minutos do segundo tempo, o árbitro Edivaldo Elias assinalou um pênalti ao Foz quando o jogo estava 1 a 1 – resultado favorável ao Fantasma. Em seguida, começou uma grande confusão e o time deixou o gramado, orientado pelo então técnico Rodrigo Müller.

Por conta do abandono de campo, o Operário foi punido por ter infringido o artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – dar causa a não realização ou impedir o prosseguimento de partida. Além disto, a decisão em primeira instância no TJD-PR, em setembro de 2008, definiu que o Operário estaria suspenso da competição subseqüente – no caso, a Divisão de Acesso deste ano. O Pleno do tribunal estadual não alterou a sentença, o que só ocorreu parcialmente no STJD.

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