O Operário retorna a uma competição nacional após 18 anos. Há 20 anos, em 1990, o Fantasma de Ponta Grossa quase chegou à elite do futebol brasileiro ao ser semifinalista da Série B. A trajetória de agora é um recomeço para o clube, que ao ser promovido à elite do Paranaense, foi o quinto colocado na temporada de reestreia, segundo entre os times do interior. O time que entra em campo neste sábado (17) contra o São José, às 15h30, em Porto Alegre, segundo o técnico Caçapa, mantido no cargo, uma versão "melhorada" do time do Estadual.
A base é a mesma que encerrou o Paranaense. Clênio, Lisa, os dois Serginhos Catarinense e Paulista e David Ceará não estão mais no clube, que se reforçou especialmente do meio para frente. É o caso do meia Rilber, um dos destaques do Paranavaí. "Manter a mesma base deixa bom para quem entra agora. Demos sorte de segurar vários jogadores e contratar bem. Agora também temos banco. Este time é uma versão melhorada do time do Paranaense. A gente vai fazer um grande campeonato, apesar de estarmos num grupo difícil," afirmou o técnico Caçapa.
Na mesma chave estão São José, Oeste de Itápolis e Joinville. O primeiro adversário tem um treinador que trabalhou no Campeonato Paranaense: Luiz Carlos Winck, ex-Cianorte. "Adversário conhece bem a gente e nós sabemos que eles têm uma bola parada muito boa. O grupo é difícil, mas dentro de campo a coisa muda. Temos que ter personalidade. Os jogadores que trouxemos têm perfil do Operário: pegada. Se tivermos regularidade dentro e fora de casa, temos chance de caminhar bem," concluiu o treinador.
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