Os operários que trabalham na reforma do Maracanã entraram em acordo com o consórcio "Maracanã 2014", que é responsável pela obra, e encerraram ontem a greve que já durava cinco dias. Assim, acaba a paralisação que ameaçava atrasar a entrega do principal estádio do Brasil para receber a Copa do Mundo de 2014 o local será palco da grande final da competição. A previsão de entrega é dezembro de 2012.
A comissão que representa os funcionários do local e os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada participaram de diversas reuniões no domingo com as empresas que formam o consórcio "Maracanã 2014" Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez e com o vice-governador e secretário de Obras do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. E, enfim, houve acordo entre as partes.
A paralisação começou na última quarta, após um acidente com um funcionário no canteiro de obras. Carlos Felipe da Silva Pereira fraturou o joelho ao cortar um barril com uma solda, que explodiu e o arremessou por uma distância de dois metros. O caso foi o estopim para o protesto dos operários que reformam o Maracanã, que passaram a exigir melhores condições de trabalho.
Os funcionários do local exigiram do consórcio um aumento salarial e a disponibilização de um plano de saúde até então, eles trabalhavam amparados apenas por um plano limitado do sindicato. Os 2.120 homens aceitaram o aumento da cesta básica de R$ 110 para R$ 160 e terão um plano de saúde pago pelo consórcio. Em um prazo de 90 dias, serão discutidos um possível novo aumento, a inclusão de familiares no seguro saúde e o pagamento de adiantamento quinzenal.
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