Um grupo de aproximadamente 50 coxas-brancas influentes no clube, todos insatisfeitos com a administração do presidente Giovani Gionédis, se reúne hoje à noite para começar a definir um plano de ação visando à eleição do Coritiba no fim do ano.
A idéia é unir todos os clãs da oposição alviverde e lançar um nome de consenso para ser o candidato no pleito programado para dezembro. O advogado desportivo Domingos Moro e o vereador Luizão Stellfeld estão na lista, mas o nome predileto é de Ricardo Gomyde, presidente da Paraná Esporte.
"Vamos desde já trabalhar possíveis nomes. O Gomyde é o mais forte. Ele é um conselheiro com bastante influência e estrategicamente poderá unir sete ou oito grupos que querem a saída do Gionédis", explica Edson Fink, líder do Movimento Unido Coritibano (MUC).
"Me sinto honrado com a lembrança. Só que ainda é cedo para discutir nomes, o mais importante por enquanto é começar a discutir um projeto para fazer o Coritiba grande novamente. O clube tem de chegar ao centenário (2009) no lugar que merece", pondera Gomyde.
O encontro também servirá para que seja formada uma oposição permanente dentro do Coxa. Os maus resultados no início do ano só ajudaram a cúpula do movimento a angariar mais apoio.
"Vamos cobrar radicalmente a saída do presidente antes que o clube se afunde de vez", afirma Fink.
O presidente do Conselho Deliberativo alviverde Júlio Militão também é esperado para explicar como anda a situação jurídica envolvendo o pedido de assembléia que votaria a cassação de Gionédis e não ocorreu por determinação da justiça.
"Até o momento não fui procurado para comparecer a esse encontro, mas minha posição no clube não é de oposição e sim de administração", justifica Militão, que afirma não haver novidades no caso da assembléia. "Ainda não há data para o julgamento do mérito", diz.
Segundo os organizadores, o local do encontro de hoje não foi revelado para evitar retaliações de integrantes da situação.
Conselho Deliberativo
Militão também rebateu as críticas feitas por Giovani Gionédis sobre a atuação do Conselho por não ter realizado nenhuma reunião em 2007. "O Conselho só precisa se reunir em 27 de fevereiro, pois a última reunião foi três meses antes, em 27 de novembro. É só ler o estatuto, está lá."
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