Apesar de toda articulação para evitar bate-chapa, José Alves Machado confirmou concorrerá a eleição para presidente do Paraná Clube em 11 de novembro. Em entrevista à Gazeta do Povo, o líder da chapa Coração Paranista, garantiu ter sido procurado, na manhã desta quinta-feira, pelo presidente do Conselho Deliberativo do clube, Benedito Gomes Barboza, para abrir caminho para uma possível composição e formação de uma chapa única, encabeçada por Aquilino Romani, atual segundo vice-presidente na gestão de Aurival Correia. "Poderíamos fazer uma composição, mas chegaram todas as minhas propagandas, camisetas e adesivos. A campanha está nas ruas. Como vou explicar aos oposicionistas que me apóiam que vou desistir? Não posso. Iam falar que eu me vendi. Fui procurado tarde demais", explica o candidato.
Segundo Machado, nem mesmo a união das chapas da situação (do presidente Aurival Correia) com chapas de oposição lideradas pelos ex-presidentes Aramis Tissot (Revolução Paranista) e José Carlos de Miranda (Alternativa Paraná Forte) será capaz de demovê-lo da ideia do bate-chapa. "Oposição é importante para o processo democrático. Por isso, não vou desistir. Depois das eleições nós podemos compor pelo bem do clube. Somos todos amigos. Por exemplo, eu tenho negócios em Guaratuba, no litoral do Paraná, e sempre passo na casa do filho do Aramis. Estamos sempre juntos", garante.
Embora mantenha em pé a candidatura, Machado entende que pode sair enfraquecido caso se confirme a aliança entre as demais chapas paranistas. "Eles formarão um grupo muito forte, tenho respeito por todos, inclusive pelo Miranda. Ele é uma boa pessoa, mas que se perdeu um pouco durante a sua gestão. Acho que essa união pode dar certo. Não estou desistindo, mas sei que se se vencer, serei uma surpresa, um azarão", avisa o candidato da chapa Coração Paranista, que tem como plano de campanha o fortalicimento do departamento social do clube.
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