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Domingos Moro, que durante a semana cogitou montar uma chapa de oposição a Jair Cirino, garantiu que não ficou surpreso com o resultado das urnas na eleição dos conselheiros do Coritiba. Para o advogado, que já atuou na coordenação de futebol do Coxa, o estatuto do clube precisa ser alterado imediatamente. "Precisamos mudar essa forma arcaica de escolher o G-9. O sócio, aquele que ajuda o clube pagando mensalidades, precisa participar. Tenho certeza de que o resultado seria outro", acredita Moro, dizendo que votou em branco na eleição desta segunda-feira. As eleições diretas era a principal bandeira da curta campanha oposicionista.

Jurista renomado no âmbito desportivo, ele avisa que se chamado pode ajudar o clube a montar o recurso contra a punição imposta STJD. O Coxa perdeu 30 mandos de campo e terá de pagar uma multa de R$ 610 mil pelo quebra-quebra após a partida com o Fluminense, na última rodada do Brasileiro, no Couto Pereira, em 6 de dezembro passado. "Pelo Coritiba faço qualquer sacrifício, mas eles não vão fazer isso. Não querem minha ajuda", diz.

Para o advogado, o maior erro da administração de Cirino foi a festa em cima do centenário do clube. "Prometeram tudo em 2009 porque era o ano do centenário e não fizeram nada do que falaram. Só pensavam em festa. Deixaram de lado questões práticas. Centenário qualquer clube será um dia. Não sei o que eles queriam com isso. Foram apenas promessas, sem resultados. Erro em cima de erro e clube no fundo do poço", protesta.

Moro desistiu de concorrer um dia antes do prazo final para inscrições de chapa. Segundo ele, o apoio esperado não aconteceu.

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