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Lisboa – O Rally Dakar começa amanhã, em Lisboa, tendo a segurança como uma de suas principais preocupações. Na edição do ano passado, duas crianças e um competidor morreram durante a prova, considerada a mais perigosa do mundo.

Houve um recorde de 525 equipes registradas para a 29.ª edição da prova. Iniciarão a competição 187 carros, 250 motocicletas e 88 caminhões.

Os participantes devem percorrer um total de 7.915 quilômetros, passando por Portugal, Espanha, Marrocos, Mauritânia, Mali e finalmente chegando ao Senegal.

A rota foi modificada por razões de segurança. A décima e a décima primeira etapas da prova – entre Nema, na Mauritânia, e Timbutu, em Mali – foram canceladas, após o Ministério de Relações Exteriores francês alertar para a insegurança dos trechos.

Segundo as forças de segurança francesas, havia o risco de seqüestros ou emboscadas de rebeldes argelinos, quando os carros passassem por Mali.

No ano passado, dois garotos foram mortos ao serem atropelados por veículos que disputavam o rali. Em outro acidente, o motociclista australiano Andy Caldecott morreu. Desde o primeiro Rally Dakar, que partiu da França, em 1978, 48 pessoas morreram nas competições – incluindo 8 crianças e 23 competidores.

Brasileiros

O carro do piloto Klever Kolberg e do navegador Eduardo Bampi foi aprovado, ontem, nas verificações técnicas realizadas pela organização do Rally Dakar. O Mitsubishi dos brasileiros, da equipe Petrobrás Lubrax, ficará agora em um pátio fechado, na capital portuguesa, até pouco antes da largada, no sábado. Hoje, a moto de Jean Azevedo e o caminhão do trio André Azevedo, Maykel Justo e Mira Matinec passam pelo teste.

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