A torcida organizada Fanáticos, do Atlético, emitiu na última segunda-feira uma nota alertando para o risco da partida entre Atlético e Vasco neste domingo em Joinville. Tanto que a facção decidiu não vender levar mulheres e adolescentes para o confronto.
"Devido ao alto risco de confrontos na estrada, em consequência do grande número de torcedores de clubes rivais que estarão se deslocando para os jogos da última rodada, não serão vendidas passagens para mulheres e menores", afirma o texto no site da torcida.
O texto ainda lembra que o Atlético deixou tudo para a última rodada e que o clube precisaria do apoio para conquistar a vaga na Libertadores da América.
Aos 16 minutos do primeiro tempo, a partida foi paralisada em Joinville, após conflito das torcidas. A partida ficou paralisada mais de uma hora e quatro torcedores se feriram - três gravemente. um deles teve de ser levado ao Hospital São José pelo helicóptero da Polícia Militar de Santa Catarina, que pousou no gramado.
A confusão começou quando torcedores vascaínos romperam a linha de divisão e foram para cima dos atleticanos. O confronto aumentou de proporção quando os rubro-negros revidaram, invadindo o setor da torcida adversária e acuando muitos vascaínos, levando alguns a se jogar no campo na tentativa de se proteger.
A Polícia Militar não estava na Arena Joinville, apenas no entorno, e demorou a chegar para controlar a situação. Os policiais não estavam na Arena Joinville por determinação Ministério Público de Santa Catarina, que alega que jogos de futebol são eventos privados, por isso não podem ter agentes públicos de segurança. Segundo a PM catarinense, havia apenas 80 seguranças privados no campo, contratados pelo Atlético. No entorno do estádio, eram 120 policiais. Após a confusão, a segurança dentro do estádio foi reforçada com 160 PMs.
"Mesmo que a Polícia militar estivesse aqui, poderia ter acontecido isso. Vamos analisar as imagens para saber se houve falha", afirmou o comandante do policiamento no estádio, Adilson Moreira.
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