Atlético e Coritiba decidem o Campeonato Paranaense de 2018 em dois jogos – o primeiro neste domingo, às 16 horas, no Couto Pereira. A Gazeta do Povo listou dez dos encontros (não em ordem de importância). São as partidas mais expressivas, impactantes e representativas na trajetória do clássico Atletiba.
10 - Atletiba das multidões
Foram três partidas disputadas no Couto Pereira e três empates sem gols. O Furacão, que dominou o campeonato todo, não conseguiu superar a defesa alviverde em nenhuma das três partidas, marcadas pelo clima tenso e inúmeras confusões em campo. A decisão, nos pênaltis, teve como protagonista o goleiro alviverde Manga, que defendeu duas cobranças e ajudou o time a levantar o caneco. Nos três jogos, os públicos registrados foram de 46.217, depois 47.307 e por fim 55.164 – tudo em um breve intervalo de sete dias. Decisão que ficou marcada por uma série de lendas. Relembre!
9 - Chocolate de Páscoa
Num dia 16 de abril, há duas décadas atrás, o Coritiba impunha uma das maiores humilhações ao Atlético: 5 a 1, no Couto Pereira. A goleada marcou um processo de reformulação no Furacão, detonado pelo grupo liderado por Mario Celso Petraglia. Brandão marcou três gols. Conheça todos os bastidores da revolução no Furacão e veja mais fotos do duelo.
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8 - Explosão da rivalidade
Este jogo foi o início da rivalidade. A loja de calçados Fox propôs disputa de amistoso em 1925. Deu 1 a 1. O Atlético, recém-fundado, ganhava de todos, menos dos “alemães”. Vários empates aconteceram. Em mais um amistoso pela Taça Fox, um mês antes, 4 a 4. Ânimos se acenderam. Na terceira, o gol do meia Ernesto deixou a taça em poder do coxa até hoje.
7 - Passaporte para o Nacional
O Coritiba neste jogo garantiu o acesso à Série A, coisa que o rival havia conquistado na rodada anterior. Três jogadores pratas da casa fizeram os gols. Alex, Auri e Pachequinho recolocaram o Coxa na elite nacional.
6 - Primeiro caneco na Arena
Foi a primeira decisão na Arena. O Atlético jogava pelo empate e saiu atrás: Gustavo furou e Leandro Tavares botou para dentro. Aos 32 do segundo tempo, o zagueiro se redimiu e cabeceou para as redes, garantindo o título.
5 - O Homem-Aranha Oséas
Um clássico disputado pelo Nacional daquele ano, rivalidade amplificada para todo o território brasileiro. O Rubro-Negro estava de volta à Baixada na elite e fazia boa campanha. Ao longo do jogo, tantas foram as oportunidades desperdiçadas, e a torcida do Coritiba passou a gritar, de forma irônica, o nome do atacante rubro-negro Oséas. Eis que, já nos minutos finais, o mesmo Oséas decidiu o jogo com um biquinho no canto do goleiro. Na comemoração, o avante baiano escalou o alambrado e levou ao delírio a torcida dona da casa.
4- O último Atletiba raiz
O Atlético jogava por um empate para ser campeão e saiu na frente com Dirceu. Pachequinho empatou e Berg virou. Entrou em ação o imponderável: Berg fez um gol contra, dando o título ao rival em pleno Couto Pereira.
3 - Superfinal
O Coxa estava há 8 anos na fila e jogava pelo empate. Estava 1 a 0 para o Atlético quando, no último lance, Paulo Vecchio empatou. O Furacão, rebaixado em 1967, tinha Dorval, Bellini, Djalma Santos e Zé Roberto.
2 - O jogão
Considerado um dos Atletibas mais emocionantes da história, inclusive pelos coritibanos. O Coxa abriu o placar, com Lucas. O Furacão teve um pênalti a seu favor e Nilson errou. Passarinho ampliou. E quando parecia que a vitória viria fácil para os coxas-brancas, Nilson fez dois e empatou. Depois, Valtinho pôs o Rubro-Negro na frente. E Nilson fez o quarto. Já no fim, Paulo Vecchio fez o terceiro do alviverde.
1 - Atletiba no Youtube
Uma queda de braço entre a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e a dupla Atletiba transformou o clássico de 19/2/2017, na Arena da Baixada, em um momento histórico. Por iniciativa dos clubes, que não acertaram a venda dos direitos de transmissão para a televisão, o duelo válido pela quinta rodada do Paranaense teria uma inédita exibição via internet, nos canais dos próprios clubes no Youtube e no Facebook.
A FPF não autorizou o início do jogo, alegando que jornalistas não credenciados estavam à beira do gramado. Os clubes, no entanto, não aceitaram a ordem. Não houve jogo e os atletas foram até o gramado de mãos dadas se despedir da torcida.
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