Pesquisas financiadas pelo projeto já dão os primeiros resultados
A venda das medalhas tem como objetivo financiar pesquisas na busca de tratamentos e cura para doenças complexas da infância. O dinheiro é utilizado para trazer ao Brasil os estudos mais recentes do exterior ou criar aqui mesmo estas novas alternativas.
Na próxima quinta-feira, os fãs do melhor jogador de futebol de todos os tempos poderão conhecê-lo e ainda ajudar nas pesquisas para cura de crianças doentes. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, estará presente em um jantar para 600 pessoas no Castelo do Batel, com o objetivo de promover o projeto "Gols pela vida" do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Em parceria com o rei do futebol, o hospital está vendendo três medalhas comemorativas referentes a cada um dos 1.283 gols dele.
O evento será dividido em três partes: apresentação, jantar com Pelé e um talk show com os jornalistas Milton Neves e Leonardo Mendes Júnior, editor de Esportes da Gazeta do Povo, em que o ex-jogador será estimulado a comentar dez vídeos com momentos marcantes dentro do gramado gols que o eterno camisa 10 fez e também aqueles que ele não fez. Ainda haverá sorteio de prêmios.
Segundo José Álvaro Carneiro, coordenador da campanha quando ela foi criada, a ideia do evento é valorizar a cidade do Pequeno Príncipe. "É uma espécie de retribuição para Curitiba e uma celebração de uma aliança do Pelé com a cidade. Ele poderia ter escolhido qualquer lugar do mundo para este projeto e escolheu a capital do Paraná", lembra o administrador.
A campanha, lançada em dezembro de 2007, já rendeu R$ 800 mil para os cofres do instituto. O número de medalhas comercilizadas não é informado. "Vendemos um pouco abaixo da expectativa, mas conseguimos muita visibilidade, que nos ajuda em outros projetos de captação de fundos", argumenta Carneiro.
Cada gol tem uma medalha de ouro, prata e bronze, no valor de R$ 3 mil, R$ 1,5 mil e R$ 700, respectivamente. As principais (do gol 1, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900 e 1000, dos 12 gols que ele marcou em Copas do Mundo e do 370, que gerou a expressão "gol de placa") estão reservadas para um leilão internacional, sem data definida.
Graças a esta seleção feita pela organização, as medalhas mais procuradas até hoje e já vendidas acabaram sendo a do gol 999, do 1001 e dos marcados contra a Argentina. Além destas, também foram muito requisitadas pelos paranaenses as que representam os gols que o Rei fez contra o Atlético e o Coritiba.
O empresário Bruno Dagri é o detentor das medalhas de ouro 999 e 1001. Mas ele não parou por aí, tendo adquirido mais sete até agora. Ação impulsionado pela chance de combinar o hábito de auxiliar instituições de apoio à paixão pelo futebol e seu maior craque.
"Eu tenho uma paixão pelo Pelé desde criança, quando recortava as matérias dele do jornal do meu pai. Com este projeto, pude colaborar e ainda fiz um investimento comercial", justifica Dagri. "Nós temos certeza de que estas medalhas irão valer muito para colecionadores no futuro, pois são únicas", confirma Carneiro, responsável também pelo contato com Pelé.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião